Allos (ALOS3) mantém ritmo acelerado de desinvestimentos em shoppings — e já tem fundos imobiliários interessados nas fatias
A administradora de shoppings assinou contratos para desinvestimento parcial de fatias no Shopping Estação e no Boulevard Shopping Bauru por R$ 289,6 milhões

Ainda que outra pausa no calendário se aproxime dos investidores brasileiros, o mercado de fundos imobiliários mantém o ritmo acelerado nesta véspera de feriado. Pelo menos dois FIIs mostraram interesse em comprar participações em ativos da Allos (ALOS3), antiga Aliansce Sonae.
A administradora de shoppings deu continuidade às vendas de participações em shoppings e assinou contratos para desinvestimento parcial de fatias no Shopping Estação e no Boulevard Shopping Bauru.
O valor total das operações chega a R$ 289,6 milhões, em um cap rate (taxa de capitalização, em português) estimado de 8,5%, baseado na receita operacional líquida estimada dos shoppings para o ano de 2023 e na eficiência fiscal.
O cap rate é usado para medir o retorno de um investimento imobiliário através da relação entre a receita gerada pelo ativo e o preço de venda. Isso significa que, quanto maior for a quantia recebida pelo vendedor, menor o indicador.
No caso do empreendimento em Bauru, a empresa vai se desfazer de 57% da participação que detém no shopping, através de duas operações.
Já no Estação, localizado em Curitiba, o desinvestimento é de 35% por R$ 156,3 milhões. O valor deve ser pago 95% em dinheiro ou em cotas de emissão do FII comprador e 5% fixos em dinheiro. A empresa não revelou o nome do comprador.
Leia Também
Vale lembrar que a Allos (ALOS3) possui uma estratégia de desinvestimentos para otimizar a alocação de capital da companhia e realizar transações que gerem valor para o acionista. Na B3, as ações da companhia acumulam alta de 53% neste ano.
- Leia também: CEO da Allos conta por que a maior administradora brasileira de shoppings decidiu “encolher” após negócio bilionário
Allos (ALOS3) e o Boulevard Shopping Bauru
O desinvestimento da Allos (ALSO3) no Boulevard Shopping Bauru será feito em duas transações, com um valor total de R$ 133,4 milhões.
O empreendimento tem uma área bruta locável (ABL) de 34,7 mil metros quadrados e tem como principais locatários negócios como Centauro, Cinépolis, Outback, Renner e Riachuelo.
O fundo imobiliário Genial Malls (MALL11) vai comprar uma participação de 35% por R$ 81,9 milhões. Uma parte do valor, de R$ 57,3 milhões, será paga em cotas de emissão do FII no fechamento da aquisição.
Já a fatia remanescente, de R$ 24,6 milhões, será depositada em dinheiro em até seis meses a partir da conclusão do negócio.
Por sua vez, o FII Hedge Brasil Shopping (HGBS11) vai adquirir uma fatia de 22% no shopping por R$ 51,5 milhões, elevando a participação do fundo na sociedade proprietária do empreendimento para 65%.
O montante será inteiro pago em dinheiro. Metade do valor será depositada no dia da conclusão da compra, enquanto os 50% restantes serão pagos em até seis meses contados da superação das condições precedentes.
Além dos valores inicialmente acordados entre a Allos (ALOS3) e os fundos imobiliários, a administradora de shoppings ainda pode receber um ganho adicional (earn-out), a depender da receita operacional líquida do Boulevard Shopping Bauru em 2024.
É importante ressaltar que, até então, a companhia assinou apenas memorandos de entendimento, uma espécie de acordo de compromisso, com os fundos interessados nas fatias.
A conclusão das operações ainda está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais neste tipo de transação, como a aprovação de órgãos regulatórios como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
De olho na classe média, faixa 4 do Minha Casa Minha Vida começa a valer em maio; saiba quem pode participar e como aderir
Em meio à perda de popularidade de Lula, governo anunciou a inclusão de famílias com renda de até R$ 12 mil no programa habitacional que prevê financiamentos de imóveis com juros mais baixos
Ainda há espaço no rali das incorporadoras? Esta ação de construtora tem sido subestimada e deve pagar bons dividendos em 2025
Esta empresa beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida deve ter um dividend yield de 13% em 2025, podendo chegar a 20%
Hypera (HYPE3): empresário Lírio Parisotto muda de ideia (de novo) e desiste de concorrer a vaga no conselho da farmacêutica
O acionista Geração L. PAR – fundo de investimento do próprio empresário – já havia comunicado que o executivo não iria mais concorrer ao posto no início de abril
Lucro de 17% isento de Imposto de Renda e com ‘pinga-pinga’ mensal na conta: veja como investir em estratégia ‘ganha-ganha’ com imóveis
EQI Investimentos localiza oportunidade em um ativo com retorno-alvo de 17% ao final de 2025, acima da inflação e da taxa básica de juros atual
Os cinco bilionários que mais perderam dinheiro neste ano em meio ao novo governo Trump – e o que mais aumentou sua fortuna
O ano não tem sido fácil nem para os ricaços; a oscilação do mercado tem sido fortemente influenciada pelas decisões do novo governo Trump, em especial o tarifaço global proposto por ele
Ações x títulos da Petrobras, follow-on da Azul e 25 ações para comprar após o caos: o que bombou no Seu Dinheiro esta semana
Outra forma de investir em Petrobras além das ações em bolsa e oferta subsequente de ações da Azul estão entre as matérias mais lidas da última semana em SD
Com ou sem feriado, Trump continua sendo o ‘maestro’ dos mercados: veja como ficaram o Ibovespa, o dólar e as bolsas de NY durante a semana
Possível negociação com a China pode trazer alívio para o mercado; recuperação das commodities, especialmente do petróleo, ajudaram a bolsa brasileira, mas VALE3 decepcionou
‘Indústria de entretenimento sempre foi resiliente’: Netflix não está preocupada com o impacto das tarifas de Trump; empresa reporta 1T25 forte
Plataforma de streaming quer apostar cada vez mais na publicidade para mitigar os efeitos do crescimento mais lento de assinantes
Lições da Páscoa: a ação que se valorizou mais de 100% e tem bons motivos para seguir subindo
O caso que diferencia a compra de uma ação baseada apenas em uma euforia de curto prazo das teses realmente fundamentadas em valuation e qualidade das empresas
Como declarar opções de ações no imposto de renda 2025
O jeito de declarar opções é bem parecido com o de declarar ações em diversos pontos; as diferenças maiores recaem na forma de calcular o custo de aquisição e os ganhos e prejuízos
Mobly (MBLY3) expõe gasto ‘oculto’ da Tok&Stok: R$ 5,2 milhões para bancar plano de saúde da família fundadora — que agora tem cinco dias para devolver o dinheiro
Em comunicado, a Mobly destaca que os pagamentos representam mau uso de recursos da companhia, conflito de interesses e violação da governança corporativa
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Como fica a bolsa no feriado? Confira o que abre e fecha na Sexta-feira Santa e no Dia de Tiradentes
Fim de semana se une à data religiosa e ao feriado em homenagem ao herói da Inconfidência Mineira para desacelerar o ritmo intenso que tem marcado o mercado financeiro nos últimos dias
Como declarar ETF no imposto de renda 2025, seja de ações, criptomoedas ou renda fixa
Os fundos de índice, conhecidos como ETFs, têm cotas negociadas em bolsa, e podem ser de renda fixa ou renda variável. Veja como informá-los na declaração em cada caso
É hora de aproveitar a sangria dos mercados para investir na China? Guerra tarifária contra os EUA é um risco, mas torneira de estímulos de Xi pode ir longe
Parceria entre a B3 e bolsas da China pode estreitar o laço entre os investidores do dois países e permitir uma exposição direta às empresas chinesas que nem os EUA conseguem oferecer; veja quais são as opções para os investidores brasileiros investirem hoje no Gigante Asiático
Fim da linha para a Vale (VALE3)? Por que o BB BI deixou de recomendar a compra das ações e cortou o preço-alvo
O braço de investimentos do Banco do Brasil vai na contramão da maioria das indicações para o papel da mineradora
Rodolfo Amstalden: Escute as feras
As arbitrariedades tarifárias de Peter “Sack of Bricks” Navarro jogaram a Bolsa americana em um dos drawdowns mais bizarros de sua longa e virtuosa história
Nas entrelinhas: por que a tarifa de 245% dos EUA sobre a China não assustou o mercado dessa vez
Ainda assim, as bolsas tanto em Nova York como por aqui operaram em baixa — com destaque para o Nasdaq, que recuou mais de 3% pressionado pela Nvidia
EUA aprovam bolsa de valores focada em sustentabilidade, que pode começar a operar em 2026
A Green Impact Exchange pretende operar em um mercado estimado em US$ 35 trilhões
Ações da Brava Energia (BRAV3) sobem forte e lideram altas do Ibovespa — desta vez, o petróleo não é o único “culpado”
O desempenho forte acontece em uma sessão positiva para o setor de petróleo, mas a valorização da commodity no exterior não é o principal catalisador das ações BRAV3 hoje