Mocinhos e vilões: alimentos e passagens aéreas sobem e pressionam inflação, mas queda deste item fez IPCA de outubro vir melhor do que o esperado; veja
O resultado ficou abaixo do previsto por analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam na média uma inflação de 0,29% em outubro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, passou de uma alta de 0,26% em setembro para 0,24% no mês passado, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (10).
Com isso, o resultado ficou abaixo do previsto por analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam na média uma inflação de 0,29% em outubro. Com um cenário mais favorável, ontem economistas revisaram para baixo as projeções de inflação deste ano.
Com isso, a taxa acumulada em 12 meses também arrefeceu, após três meses consecutivos de aceleração: passou de 5,19% em setembro para 4,82% no último mês, próxima do teto da meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central, de 3,25% — o teto de tolerância é de 4,75%.
Confira a seguir quem foram os vilões e os mocinhos da inflação de outubro:
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Inflação das passagens aéreas pesa
O IPCA foi bastante afetado especialmente pelo reajuste de 23,70% das passagens aéreas, responsável por praticamente 60% de toda a inflação do mês (0,14 ponto porcentual).
"Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores, como aumento no preço do combustível, o querosene de aviação, e também a proximidade de feriados e férias de fim de ano", disse André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
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Após quedas seguidas, alimentos têm reajuste
O excesso de chuvas nas lavouras e a demanda maior por exportações restringiram a oferta de alguns itens alimentícios em outubro, encerrando assim uma sequência de quatro meses seguidos de queda nos preços da alimentação, vista de junho a setembro.
"O aumento no volume de chuvas prejudica a colheita e acaba reduzindo a oferta do produto no mercado, o que acaba induzindo um aumento de preços", disse André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, mencionando itens como batata e cebola, que ficaram mais caros em outubro.
O grupo alimentação e bebidas teve uma elevação de 0,31% em outubro. A alimentação para consumo no domicílio subiu 0,27% no mês, após também ter recuado nos quatro meses anteriores.
Em outubro, as famílias pagaram mais pela batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). Ficaram mais baratos o leite longa vida (-5,48%) e os ovos de galinha (-2,85%).
Almeida acrescentou que a oferta de arroz e manga se reduziu também por causa de exportações maiores desses produtos, num momento em que a demanda se sustenta estável no mercado consumidor doméstico.
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Inflação acumulada
Apesar da alta em outubro, o grupo alimentação e bebidas ainda acumula uma queda de 0,70% no ano, ou seja, ficou mais barato de janeiro a outubro de 2023. Os alimentos comprados em supermercados acumulam uma redução de 2,56% no período.
Os preços das carnes acumulam queda de 11,08% de janeiro a outubro, das aves e dos ovos têm recuo de 8,06%, enquanto dos óleos e gorduras já caíram 17,51%.
Os preços de tubérculos, raízes e legumes diminuíram 14,54% no ano. E o feijão-carioca acumula queda de 23,11%.
E os mocinhos…
A queda no preço da gasolina ajudou a deter a inflação oficial no País em outubro, apesar das pressões dos reajustes das passagens aéreas e dos alimentos.
O preço da gasolina caíram 1,53% , o que ajudou a segurar a inflação no mês, retirando 0,08 ponto porcentual do IPCA.
Os combustíveis ficaram, na média, 1,39% mais baratos em outubro. Além da gasolina, recuaram também o gás veicular (-1,23%) e o etanol (-0,96%). Já o óleo diesel teve alta de 0,33%.
Até onde os preços vão?
O C6 Bank reduziu sua previsão do IPCA deste ano de 5,2% para 4,8%, enquanto a corretora Guide Investimentos diminuiu de 4,82% para 4,66%. A corretora Warren Investimentos projetou que a inflação pode ser inferior aos seus 4,5% previstos, em razão da possibilidade de um novo corte de preços na gasolina.
Para Alexandre Maluf, economista da XP Investimentos, não fossem as incertezas fiscais e a alta das taxas de juros nos Estados Unidos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central teria espaço para acelerar o ritmo de redução da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,25% ao ano.
Segundo ele, os dados do IPCA de outubro confirmam "que a segunda fase da desinflação no Brasil tem avançado mais rapidamente do que o esperado".
"Mesmo assim, mantemos nossa previsão de que o Copom agirá com cautela e entregará cortes de 0,50 p.p. (ponto porcentual) nas próximas reuniões", disse Maluf, em relatório, que projeta inflação de 4,5% no encerramento de 2023, seguida por 3,9% em 2024.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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