Uma semana como outra qualquer? Confira os destaques da agenda de indicadores para os últimos dias agosto e o início de setembro
Se na semana passada o auge da agenda coube ao seminário de Jackson Hole, a atual terá como destaque o PIB no Brasil e nos EUA

Se raramente um dia é igual ao outro, o que dizer das semanas? Isso não as impede de serem parecidas. E a agenda da semana que começa nesta segunda-feira (28) no mercado financeiro guarda muitas semelhanças com o ciclo de sete dias que acaba de ficar para trás.
A agenda semanal começa devagar e vai ganhando força para chegar a seu ápice justamente na reta final.
Os principais componentes do calendário dos próximos dias são compostos por indicadores locais, mas a agenda externa não deixará a desejar.
A segunda-feira (28) terá como destaque o boletim Focus. É provável que o IPCA-15 de agosto tenha desencadeado revisões para cima nas projeções de inflação para 2023.
Na terça-feira (29) o destaque será o Caged de julho. O Ministério do Trabalho e Emprego dará publicidade ao saldo de vagas abertas e fechadas no mês passado. No acumulado do primeiro semestre, a economia brasileira gerou mais de 1 milhão de postos formais de trabalho abertos.
Agenda começa a ganhar força no meio da semana
A agenda começa a se internacionalizar na quarta-feira (30). O dia começa com a inflação ao consumidor da Alemanha, passa pelo IGP-M e pelo índice de preços ao produtor no Brasil até chegar ao PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre.
Leia Também
A quinta-feira (31) fecha agosto com os números da inflação e do desemprego na Alemanha e na zona do euro. Também serão notícia a taxa de desemprego no Brasil segundo o IBGE e o PCE nos Estados Unidos.
O PCE, que mensura a evolução dos preços dos itens de consumo pessoal e das famílias nos EUA, é a medida de inflação preferida do Fed para ditar os rumos da política monetária norte-americana.
Ainda na quinta-feira, é bom ficar de olho na formação da taxa Ptax, que costuma trazer volatilidade à taxa de câmbio todo último dia útil do mês.
E a agenda dos próximos dias será cheia, sim, mas não pense que acabou. Se na semana passada o auge coube ao seminário de banqueiros centrais de Jackson Hole, a atual terminará com a divulgação do PIB brasileiro no segundo trimestre e do relatório mensal do mercado de trabalho norte-americano — o famoso payroll. Ambos estão previstos para a sexta-feira, 1º de setembro.
A DINHEIRISTA - Agora o governo pode usar sua casa para pagar dívidas alheias: o que fazer?
Confira a agenda com os indicadores previstos para os próximos dias.
Segunda-feira (28 de agosto)
- Boletim Focus (8h25)
Terça-feira (29)
- Caged de julho
Quarta-feira (30)
- Inflação na Alemanha (6h)
- IGP-M de agosto (8h)
- Índice de preços ao produtor de julho (9h)
- PIB dos Estados Unidos (9h30)
- PMI composto da China (22h30)
Quinta-feira (31)
- Inflação na Alemanha (3h)
- Taxa de desemprego na Alemanha (4h55)
- Inflação na zona do euro (6h)
- Taxa de desemprego na zona do euro (6h)
- Taxa de desemprego no Brasil (9h)
- Gastos com consumo pessoal nos EUA (9h30)
- Formação da Taxa Ptax
Sexta-feira (1º de setembro)
- PIB do Brasil (8h)
- Produção industrial brasileira (9h)
- Payroll nos Estados Unidos (9h30)
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
JP Morgan rebaixa Natura (NTCO3) após tombo de 30% das ações; empresa lança programa de recompra
Para o banco, tendências operacionais mais fracas de curto prazo e níveis elevados de ruídos devem continuar a fazer preço sobre as ações NTCO3; saiba o que fazer com os papéis agora
Alívio para Galípolo: Focus traz queda na expectativa de inflação na semana da decisão do Copom, mas não vai evitar nova alta da Selic
Estimativa para a inflação de 2025 no boletim Focus cai pela primeira vez em quase meio ano às vésperas de mais uma reunião do Copom
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Agenda econômica: Super Quarta vem acompanhada por decisões de juros no Reino Unido, China e Japão e a temporada de balanços segue em pleno vapor
Além dos balanços e indicadores que já movimentam a agenda dos investidores, uma série de decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo promete agitar ainda mais o mercado
Depois de sofrer um raro ‘apagão’ e cair 20% em 2024, o que esperar de uma das ações preferidas dos ‘tubarões’ da Faria Lima e do Leblon?
Ação da Equatorial (EQTL3) rendeu retorno de cerca de 570% na última década, bem mais que a alta de 195% do Ibovespa no período, mas atravessou um momento difícil no ano passado
Ibovespa tem melhor semana do ano e vai ao nível mais alto em 2025; Magazine Luiza (MGLU3) e Natura (NTCO3) destacam-se em extremos opostos
Boa parte da alta do Ibovespa na semana é atribuída à repercussão de medidas adotadas pela China para impulsionar o consumo interno
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui
Eztec (EZTC3) sobe forte com balanço do 4T24 e previsões ainda mais fortes para 2025. É hora de comprar ações da construtora?
Analistas destacam os resultados positivos em meio a um cenário macroeconômico deteriorado. Saiba de é hora de investir em EZTC3
Vem divórcio? Azzas 2154 (AZZA3) recua forte na B3 com rumores de separação de Birman e Jatahy após menos de um ano desde a fusão
Após apenas oito meses desde a fusão, os dois empresários à frente dos negócios já avaliam alternativas para uma cisão de negócios, segundo a imprensa local
Magazine Luiza (MGLU3) vai acelerar oferta de crédito em 2025 mesmo com juros em alta, diz Fred Trajano
O CEO do Magalu afirma que, diante de patamares controlados de inadimplência e níveis elevados de rentabilidade, “não há por que não acelerar mais o crédito”
Natura (NTCO3) derrete 29% depois da divulgação do balanço do 4T24; por que o mercado ficou tão pessimista com a ação?
Resultados ‘poluídos’ pela reestruturação da Avon Internacional e Ebtida negativo fazem o papel da empresa de cosméticos sofrer na bolsa hoje
Magazine Luiza (MGLU3) salta 17% e lidera ganhos do Ibovespa após balanço — mas nem todos os analistas estão animados com as ações
A varejista anunciou o quinto lucro trimestral consecutivo no 4T24, com aumento de rentabilidade e margem, mas frustrou do lado das receitas; entenda
Telefônica Brasil, dona da Vivo, anuncia mais JCP e aprova grupamento seguido de desdobramento das ações; VIVT3 sobe 1% na bolsa
Mudança na estrutura acionária estava em discussão desde o começo do ano; veja o que muda agora
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
O que não mata, engorda o bolso: por que você deveria comprar ações de “empresas sobreviventes”
Em um país que conta com pelo menos uma crise a cada dez anos, uma companhia ter muitas décadas de vida significa que ela já passou por tantas dificuldades que não é uma recessãozinha ou uma Selic de 15% que vai matá-la
“A Selic vai aumentar em 2025 e o Magazine Luiza (MGLU3) vai se provar de novo”, diz executivo do Magalu, após 5º lucro consecutivo no 4T24
A varejista teve lucro líquido de R$ 294,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um avanço de 38,9% no comparativo com o ano anterior
Nem Trump para o Ibovespa: índice descola de Nova York e sobe 1,43% com a ajuda de “quarteto fantástico”
Na Europa, a maioria da bolsas fechou em baixa depois que o presidente norte-americano disse que pode impor tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da UE — as fabricantes de vinho e champagne da região recuaram forte nesta quinta-feira (13)
Ação da Casas Bahia (BHIA3) tomba 13% após prejuízo acima do esperado: hora de pular fora do papel?
Bancos e corretoras reconhecem melhorias nas linhas do balanço da varejista, mas enxergam problemas em alguns números e no futuro do segmento
B3 (B3SA3) não precisa de rali da bolsa para se tornar atraente: a hora de investir é agora, diz BTG Pactual
Para os analistas, a operadora da bolsa brasileira é mais do que apenas uma aposta em ações — e chegou o momento ideal para comprar os papéis B3SA3