Ações do First Republic Bank despencam mais de 40% após notícia de que clientes sacaram US$ 100 bilhões
Para se salvar, First Republic Bank prevê reestruturação e demissões em massa, mas pode precisar de socorro do sistema financeiro de novo

Pelo visto, o First Republic Bank vai mesmo engrossar a lista dos bancos colapsados neste início de ano, que já conta com a falência do Signature Bank e do Silicon Valley Bank. Nesta terça-feira (25), as ações do FRB despencaram 49% na bolsa americana, após a notícia de que os clientes chegaram a sacar US$ 100 bilhões das contas no primeiro trimestre, abalados pela crise no sistema bancário americano.
O papel fechou a US$ 8,10, o menor nível de fechamento já visto para ativo, contaminando o humor dos investidores de maneira geral e arrastando demais bancos.
Para os investidores, o Federal Reserve terá que voltar a colocar uma eventual crise sistêmica sobre a mesa para decidir os juros na semana que vem.
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O que vai acontecer com o First Republic Bank
Para tentar se salvar dessa situação tenebrosa, algumas atitudes já foram definidas pelo First Republic Bank, como a venda de ativos e demissões em massa, num plano que pode colocar na rua até 1/4 de seus funcionários.
O banco disse em seu comunicado à imprensa que estava “buscando opções estratégicas” para reformular seu balanço.
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Vale lembrar que nem mesmo os depósito feitos por bancos maiores para tentar preservá-lo foram o suficiente para acalmar os clientes que partiram em busca de suas economias. No total, 11 instituições maiores buscaram estabilizar o First Republic com uma ajuda de US$ 30 bilhões.
Com tantas dificuldades, as ações do banco já derretem impressionantes 90% no ano e o caminho daqui para a frente tende a ser cada vez mais tortuoso — enquanto ele durar.
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