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Rodolfo Amstalden: O último leitor

Na transição, Haddad era tido como apenas outro dentre tantos inimigos do mercado. Hoje fica claro que temos um ministro da Fazenda devidamente letrado.

22 de março de 2023
18:15 - atualizado às 17:53
Um livro aberto com moedas no topo, simbolizando o aprendizado sobre investimentos; há mais livros ao fundo
Imagem: Shutterstock

"Minha mãe diz que ler é pensar" - Sofia disse.
"Não que nós lemos e depois pensamos,
mas sim que pensamos em alguma coisa e
depois acabamos lendo isso em um livro,
como se tivesse sido escrito por nós mesmos."
(Alvo Noturno - Ricardo Piglia)

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Paulo Guedes afirma ter lido a Teoria Geral de Keynes três vezes, “no original”, antes mesmo de chegar a Chicago.

Já o presidente Lula parece não perder tempo com banalidades: “livros de Economia estão superados”.

Entre ler três vezes e não ler nenhuma, continuo sonhando com um político que tenha lido Keynes uma única vez, e entendido o que leu.

Pode ser na versão traduzida para o Português, ou na versão em quadrinhos. O que importa mesmo é entender a parada.

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A despeito de seu G maiúsculo para os Gastos do Governo, Keynes era um grande fã da responsabilidade fiscal.

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Ele não era nada vingativo. Ao contrário, foi um dos primeiros a alertar sobre as punições extremas contra a Alemanha depois da 1ª Guerra.

Ainda mais importante do que isso, ele respeitava as reações do mercado como um guia prático – embora nem sempre lúcido – para julgar as decisões de política econômica.

Keynes era um exímio investidor, e ganhou dinheiro de verdade na Bolsa de Londres, sem vergonha de ser feliz.

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Poderia ter ensinado algumas lições preciosas aos ditos "keynesianos" que o sucederam de maneira não autorizada. Mas, se não ensinou em vida, ainda pode ensinar depois de morto.

Nos últimos 50 anos, o mainstream do conhecimento econômico tornou-se bastante acessível a todos nós, de Keynes a Friedman, de Volcker a Bernanke.

Está aí para quem deseja aprender.

Dizem as más línguas que Haddad assumiu a Fazenda sabendo menos que os calouros de Economia da UFRJ.

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Dizem as boas línguas que ele tem demonstrado um grande interesse, bom senso e – coisa raríssima – gosta de trabalhar; nisso se parece com o Meirelles.

Sabemos das brigas & disputas dentro partido, do fogo amigo contra Haddad, mas é difícil concordar com uma precificação de mercado que considera esse cenário pior do que o da transição.

Na transição, Haddad era tido como apenas outro dentre tantos inimigos do mercado, meio estilo Mercadante.

Hoje fica claro que temos um ministro da Fazenda devidamente letrado, capaz de entender o que lê.

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Se as opiniões dele vão predominar, veremos.

Seu arcabouço fiscal ficou para abril.

É uma derrota se pensarmos que não convenceu ainda a todos, perdeu o timing do Copom de março.

É uma vitória se lembrarmos que, até pouco tempo atrás, não havia qualquer coisa parecida com uma nova regra fiscal.

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