Rodolfo Amstalden: Entenda por que os títulos do Tesouro dos EUA podem colocar o ciclo de queda da Selic em risco
Com a abertura furiosa dos Treasuries, limitam-se os graus de liberdade para a política monetária local

O Brasil está "asfixiante" para famílias com o desaperto monetário da Selic, mas existe uma outra realidade; confira
Este heterogêneo 2023 começou com poucas esperanças e uma única certeza doméstica: tudo o mais constante, pelo menos teríamos a virada no ciclo monetário, abrindo caminho para a queda da Selic.
Parece pouco, mas não é.
Às vezes, o mercado só precisa de um bom motivo para subir, especialmente a partir de múltiplos deprimidos.
Muitos investidores ficariam surpresos com quanto dinheiro pode ser movimentado, em questão de dias, com apenas um motivo claro.
E muitos se impressionariam também com o que aconteceria se esse motivo singular fosse retirado abruptamente da pauta.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: A falácia da “falácia da narrativa”
A tese de queda da Selic
Não pretendo ser radical aqui, não faz o meu tipo. A tese de queda da Selic não foi retirada da pauta.
No entanto, precisamos parar por um momento e reconhecer novos parâmetros de rapidez e intensidade, mais parcimoniosos que os anteriores.
Por exemplo: o debate sobre corte de 50 bps vs 75 bps, perfeitamente legítimo até poucas semanas atrás, agora dá lugar a uma disputa bem mais tacanha, entre os 25 bps e os 50 bps.
Com a abertura furiosa dos Treasuries, os títulos do Tesouro dos EUA, limitam-se os graus de liberdade para a política monetária local.
Isso não sou eu que estou dizendo, nem o modelo do Copom. Há outros mensageiros mais assertivos, como o câmbio.
D[olar, yields e a Selic
O dólar foi de R$ 4,72 em 30 de julho para os R$ 5,14 atuais. Alta de quase +10% em dois meses; e isso com a balança comercial brasileira batendo recordes de saldo.
Se os yields de 10 anos dos EUA continuarem perambulando em uma banda de 4,50% a 5,00%, o "ciclo de afrouxamento" terá vida curta por aqui.
É claro que uma Selic de 10% sempre será melhor que uma Selic de 14%, mas a mudança de 14% para 10% está longe de ser transformacional.
Parece muito mais um desaperto do que um afrouxo.
Ainda seguiremos vivendo em um Brasil de juros reais da ordem de 6%, asfixiante para uma série de famílias e empresas que contavam com um alívio logo ali na esquina.
Sem drama, porém.
Essa não é a única realidade possível, e talvez seja uma realidade que carrega no útero as sementes da própria resolução.
Para entender melhor quais são as saídas para a armadilha dos yields americanos, leia o Palavra publicado hoje.
A dieta do Itaú para não recorrer ao Ozempic
O Itaú mostrou que não é preciso esperar que as crises cheguem para agir: empresas longevas têm em seu DNA uma capacidade de antecipação e adaptação que as diferenciam de empresas comuns
Carne nova no pedaço: o sonho grande de um pequeno player no setor de proteína animal, e o que move os mercados nesta quinta (11)
Investidores acompanham mais um dia de julgamento de Bolsonaro por aqui; no exterior, Índice de Preços ao Consumidor nos EUA e definição dos juros na Europa
Rodolfo Amstalden: Cuidado com a falácia do take it for granted
A economia argentina, desde a vitória de Javier Milei, apresenta lições importantes para o contexto brasileiro na véspera das eleições presidenciais de 2026
Roupas especiais para anos incríveis, e o que esperar dos mercados nesta quarta-feira (10)
Julgamento de Bolsonaro no STF, inflação de agosto e expectativa de corte de juros nos EUA estão na mira dos investidores
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
O importante é aprender a levantar: uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) para capturar a retomada do mercado
Com a perspectiva de queda de juros à frente, a Empiricus indica cinco FIIs para investir; confira