A China, o PIB e os dois lados de uma mesma moeda: Economia asiática, investigação da Americanas, Haddad em Davos e outras notícias do dia
Enquanto as bolsas norte-americanas voltam do feriado prolongado de olho nos resultados trimestrais dos bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs, por aqui, os investidores seguem de olho na crise da Americanas

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Moderações assim são sempre bem-vindas. Parece até meio fora de moda nos últimos tempos, mas é nesse clima que amanhecem os mercados financeiros nesta terça-feira.
O motivo principal é o PIB da China. A segunda maior economia do mundo expandiu-se à taxa de 3% em 2022. Tem muito país que adoraria ter crescido assim no ano passado. Para a China, porém, trata-se de uma desaceleração e tanto se levarmos em conta o crescimento de 8,1% em 2021.
Podia ter sido pior, entretanto. Quando considerado somente o quarto trimestre de 2022, a economia chinesa cresceu à taxa anualizada de 2,9%. A expectativa dos analistas era bem mais baixa, inferior a 2%.
No frigir dos ovos, o indicador mostra os dois lados de uma mesma moeda. A estratégia de covid zero teve um elevado custo econômico para a China. Ao mesmo tempo, a reversão dessa política no fim do ano passado e a reabertura das fronteiras depois de quase três anos de duras restrições prenunciam um cenário promissor.
Consequentemente, os analistas hoje lidam com os sinais mistos emitidos pela potência asiática.
Enquanto isso, as bolsas norte-americanas voltam do feriado prolongado de olho nos resultados trimestrais dos bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs, previstos para antes da abertura.
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Por aqui, os investidores seguem de olho na crise da Americanas. A percepção de que os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira tentaram dividir a fatura do rombo com os credores está azedando as negociações para solucionar a disputa, já judicializada.
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O que você precisa saber hoje
MAIS UMA TENTATIVA
BTG entra com novo recurso contra decisão que blinda Americanas (AMER3). O banco diz que juiz carioca foi ‘induzido a erro’ por varejista e pede arbitragem em São Paulo. Os termos visam a recuperação de R$ 1,2 bilhão devido pela companhia ao banco.
O XERIFE ESTÁ DE OLHO
Americanas (AMER3): sobe para quatro o número de processos abertos na CVM para investigar a empresa. Em vias de pedir recuperação judicial, a varejista também vem sendo investigada pelo xerife do mercado de capitais pelas suas inconsistências contábeis.
DEMISSÕES À VISTA
A lista aumenta: PagBank PagSeguro demite 7% da força de trabalho. A empresa afirmou que os desligamentos fazem parte de reajustes organizacionais para “melhorar a eficiência”. O movimento ocorre duas semanas após mudanças no alto escalão.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Cabo de guerra: Lula quer reajustar salário mínimo, mas a equipe de Haddad é contra. Em Davos, o ministro da Fazenda diz que quer entregar uma reforma tributária neutra, transparente e que distribua a carga de maneira mais justa pelos setores.
INSIGHTS ASSIMÉTRICOS
Os prós e os contras do pacote fiscal de Haddad: Entenda por que os investidores não se empolgaram. Para o colunista Matheus Spiess, será impressionante se a promessa de zerar o déficit fiscal já no primeiro ano do governo Lula for cumprida. Mas o próprio ministro da Fazenda considera isso improvável.
Uma boa terça-feira para você!
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