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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Alívio fiscal

Tesouro Direto sai vitorioso das eleições com queda forte dos juros futuros; veja os títulos públicos que mais se valorizaram

Força mostrada pelo Bolsonarismo no primeiro turno sugere que o próximo governo, ainda que de esquerda, não poderá ser muito irresponsável fiscalmente

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
3 de outubro de 2022
16:33 - atualizado às 20:27
Baú de Tesouro na praia
Títulos prefixados e atrelados à inflação negociados no Tesouro Direto se valorizam nesta segunda pós-eleições. - Imagem: Shutterstock

Os mercados reagem aos resultados do primeiro turno das Eleições 2022 nesta segunda-feira (03) e sobrou até para o Tesouro Direto, no bom sentido. Os títulos públicos prefixados e atrelados à inflação têm forte alta hoje, com o alívio visto na curva de juros e nas suas taxas de remuneração.

Esses papéis tendem a se desvalorizar quando os juros futuros e suas taxas sobem e a se valorizar quando os juros futuros e as suas taxas caem. Hoje os juros operam em forte queda, principalmente os de prazos mais longos, com o resultado surpreendentemente positivo do bolsonarismo no pleito de ontem.

O mercado entende que um governo mais à esquerda seria pior do ponto de vista fiscal do que um governo mais à direita, como o atual.

Assim, o fato de Bolsonaro ainda se manter competitivo nas eleições para presidente foi bem recebido, uma vez que o esperado era uma diferença de votos muito maior entre Lula e o capitão - ou mesmo uma eleição do petista no primeiro turno.

Da mesma forma, o fato de o bolsonarismo ter mostrado força nas votações para os governos estaduais e no Congresso - e talvez principalmente isso - também foi bem recebido pelo mercado.

Os investidores entendem que, mesmo que Lula vença no segundo turno, o que é o cenário mais provável, ele não terá muito espaço para dar um "cavalo de pau" na economia e na responsabilidade fiscal.

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Títulos mais longos do Tesouro Direto têm alta mais acentuada

Assim, vemos a queda dos juros e a valorização dos títulos mais fortes nos vencimentos mais distantes, uma vez que os juros mais longos são os mais afetados pelo risco-país e a política fiscal.

Veja as taxas e os preços dos títulos prefixados e indexados à inflação ainda disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã de hoje, bem como a sua valorização de sexta-feira para esta segunda:

TítuloTaxa de compraPreço unitárioDesempenho
Tesouro Prefixado 202511,48%R$ 784,09+0,30%
Tesouro Prefixado 202911,58%R$ 505,93+1,57%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 203311,73%R$ 929,02+1,70%
Tesouro IPCA+ 20265,57% + IPCAR$ 3.203,85+0,22%
Tesouro IPCA+ 20355,52% + IPCAR$ 2.010,50+1,08%
Tesouro IPCA+ 20455,52% + IPCAR$ 1.176,53+1,94%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20325,55% + IPCAR$ 4.115,47+0,65%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20405,52% + IPCAR$ 4.197,06+0,96%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20555,58% +IPCAR$ 4.293,84+1,26%
Fonte: Tesouro Direto.

O cálculo da rentabilidade foi feito levando-se em conta o preço de venda na manhã de hoje e o preço de compra na manhã de sexta-feira, como se o investidor tivesse comprado o papel no Tesouro Direto no dia 30 e vendido hoje. Trata-se apenas da rentabilidade bruta, sem considerar impostos ou taxa de custódia.

Ao se considerar o preço de venda, lembre-se de que há ainda um spread, que em geral torna a compra de títulos num dia e a venda no dia seguinte desvantajosa, com retorno negativo. Mas o ganho foi tão forte que, mesmo com spread, o desempenho ainda é positivo, em alguns casos beirando os 2% num único dia. A alta percebida por um investidor que tivesse comprado o papel na sexta e ainda o mantivesse na carteira hoje seria ainda maior.

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