Jovens votam em Lula e mais velhos em Bolsonaro? Recorte de idade da pesquisa do PoderData pode te surpreender
Embora não seja possível cravar o vencedor em cada faixa etária, resultados entre quem tem entre 16 e 24 anos e quem tem mais de 60 anos fogem ao senso comum

A ideia de que os mais jovens têm um pensamento político mais à esquerda e os idosos, mais conservadores, estão mais à direita do espectro é desafiada pelos dados da última pesquisa eleitoral do PoderData, divulgada nesta quarta-feira (12).
De acordo com o recorte por idade da pesquisa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 52% dos votos válidos na faixa etária de 16 a 24 anos, a mais baixa da amostra, enquanto Lula e Bolsonaro ficam empatados em 50-50 na faixa mais alta, de eleitores acima de 60 anos.
Importante salientar que, entre os mais jovens, a margem de erro é de 3,8 pontos percentuais, ou seja, é possível que os dois candidatos estejam na verdade empatados ou que Lula vença, por pouco, nessa faixa etária. No entanto, ao contrário do que se poderia imaginar, pelo senso comum, o petista não ganha de lavada nesse grupo.
O mesmo ocorre na faixa dos mais velhos: a margem de erro entre os 60+ é de 3,2 pontos percentuais, mas já é possível concluir que nesse grupo, Bolsonaro também não ganha com facilidade, neste momento.
O ex-presidente Lula ganha nas outras duas faixas etárias, considerando-se os votos válidos. Entre aqueles que tem de 25 a 44 anos, o petista tem 54% dos votos, contra 46% de Bolsonaro, já fora da margem de erro de 2,2 pontos percentuais neste grupo.
Já entre os que tem de 45 a 59 anos, Lula tem 53% dos votos válidos, contra 47% do atual presidente, também fora da margem de erro de 2,8 pontos percentuais.
Leia Também

Pesquisa projeta vitória de Lula no segundo turno
A pesquisa do PoderData projeta a vitória do ex-presidente Lula no segundo turno, com 52% dos votos válidos. A margem de erro é de 1,5 ponto percentual. No total de intenções de voto, Lula tem 48%, contra 44% de Bolsonaro. Brancos e nulos somam 6%, enquanto os indecisos correspondem a 2%.

O petista vence entre as mulheres, com 56% dos votos válidos (1,9pp de margem de erro), enquanto Bolsonaro leva entre os homens, com 53% dos votos válidos (2,1pp de margem de erro).
Lula também vence entre os eleitores de menor e maior escolaridade - 53% dos votos válidos entre os que tem apenas o fundamental (2,2pp de margem de erro) e 54% dos votos válidos entre quem tem ensino superior (3,5pp de margem de erro) - e os mais pobres, que ganham até 2 salários mínimos, com 54% das intenções de voto (2,1pp de margem de erro).
Nas demais faixas de renda e escolaridade, o resultado está dentro da margem de erro, não sendo possível cravar um vencedor, mas Bolsonaro só aparece na frente entre os mais ricos, aqueles que ganham mais de 5 salários mínimos, com 53% dos votos válidos.
Bolsonaro está bem à frente no Sul e no Centro-Oeste e tem muita força entre os evangélicos
O atual presidente ganha com folga nas regiões Sul e Centro-Oeste, com 59% e 58% dos votos válidos, respectivamente. Entre os evangélicos, Bolsonaro tem 60% dos votos válidos.
Já Lula ganha apenas no Nordeste, com 64% dos votos válidos, além de levar entre os católicos, com 56% dos votos válidos.
Nas regiões Sudeste e Norte, os resultados estão dentro da margem de erro, mas Bolsonaro aparece com 51% dos votos válidos na primeira, e Lula tem 55% dos votos válidos na segunda.

Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Guerra comercial abre oportunidade para o Brasil — mas há chance de transformar Trump em cabo eleitoral improvável de Lula?
Impacto da guerra comercial de Trump sobre a economia pode reduzir pressão inflacionária e acelerar uma eventual queda dos juros mais adiante no Brasil (se não acabar em recessão)
Petrobras (PETR4) avança em processo para tirar ‘novo pré-sal’ do papel
Petrobras recebeu permissão para operar a Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna. O centro é uma exigência do Ibama para liberar a busca de petróleo no litoral do Amapá
Com eleições de 2026 no radar, governo Lula melhora avaliação positiva, mas popularidade do presidente segue baixa
O governo vem investindo pesado para aumentar a popularidade. A aposta para virar o jogo está focada principalmente na área econômica, porém a gestão de Lula tem outra carta na manga: Donald Trump
Tarifas gerais de Trump começam a valer hoje e Brasil está na mira; veja como o governo quer reagir
Além do Brasil, Trump também impôs tarifa mínima de 10% a 126 outros países, como Argentina e Reino Unido
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Lula reclama e Milei “canta Queen”: as reações de Brasil e Argentina às tarifas de Trump
Os dois países foram alvo da alíquota mínima de 10% para as exportações aos EUA, mas as reações dos presidentes foram completamente diferentes; veja o que cada um deles disse
Eleições 2026: Lula tem empate técnico com Bolsonaro e vence todos os demais no 2º turno, segundo pesquisa Genial/Quaest
Ainda segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros acham que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
A resposta de Lula às tarifas de Trump: Brasil pode pegar pesado e recorrer à OMC
O governo brasileiro estuda todas as opções para se defender das medidas do governo norte-americano e, embora prefira o diálogo, não descarta acionar os EUA na Organização Mundial do Comércio
Genial/Quaest: Aprovação do governo Lula atinge pior nível desde janeiro de 2023 e cai inclusive no Nordeste e entre mulheres
As novas medidas anunciadas e o esforço de comunicação parecem não estar gerando os efeitos positivos esperados pelo governo
O Brasil pode ser atingido pelas tarifas de Trump? Veja os riscos que o País corre após o Dia da Libertação dos EUA
O presidente norte-americano deve anunciar nesta quarta-feira (2) as taxas contra parceiros comerciais; entenda os riscos que o Brasil corre com o tarifaço do republicano
Brasil não aguarda tarifas de Trump de braços cruzados: o último passo do Congresso antes do Dia da Libertação dos EUA
Enquanto o Ibovespa andou com as próprias pernas, o Congresso preparava um projeto de lei para se defender de tarifas recíprocas
Nova faixa do Minha Casa Minha Vida deve impulsionar construtoras no curto prazo — mas duas ações vão brilhar mais com o programa, diz Itaú BBA
Apesar da faixa 4 trazer benefícios para as construtoras no curto prazo, o Itaú BBA também vê incertezas no horizonte
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Lula firma acordos com Japão, mas frustração do mercado ajuda a derrubar as ações dos frigoríficos na bolsa
Em rara visita de Estado ao Japão, o presidente brasileiro e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, firmaram nesta quarta-feira (26) dez acordos de cooperação em áreas como comércio, indústria e meio ambiente
STF torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe; o que acontece agora
Além de Bolsonaro, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus sete aliados do ex-presidente
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Inocentes ou culpados? Governo gasta e Banco Central corre atrás enquanto o mercado olha para o (fim da alta dos juros e trade eleitoral no) horizonte
Iminência do fim do ciclo de alta dos juros e fluxo global favorecem, posicionamento técnico ajuda, mas ruídos fiscais e políticos impõem teto a qualquer eventual rali
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais