É o fim da alta da gasolina? Bolsonaro quer resolver a questão dos combustíveis com Guedes ‘nos próximos dias’
Na última semana, Bolsonaro reuniu os ministros para debater sobre a possibilidade de criar um subsídio para combustíveis, mas o ministro da Economia convenceu o presidente a esperar

Depois de a Petrobras (PETR4) criar um site com o “bê-a-bá” para explicar como define o preço dos combustíveis na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (06) que espera resolver a questão da alta dos preços “nos próximos dias".
"Tenho conversado com Economia. Eu espero, nos próximos dias, resolver essa questão”, disse o presidente em entrevista à TV Terraviva.
Na última semana, Bolsonaro reuniu os ministros do primeiro escalão para debater sobre a possibilidade de criar um subsídio para combustíveis. Para isso, seria necessário editar um decreto de calamidade pública.
Porém, o ministro da Economia, Paulo Guedes, convenceu o presidente a esperar antes de realizar qualquer ação e disse que resolveria a questão.
Guedes e Bolsonaro
O ministro da Economia vem sendo fortemente cobrado para encontrar soluções para a escalada dos preços dos combustíveis em ano eleitoral.
No discurso de hoje, Bolsonaro destacou que espera que Guedes solucione a situação.
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"O Paulo Guedes, espero que nos próximos dias resolva a questão dos combustíveis no tocante a impostos pelo Brasil. Ele já se demonstrou favorável a isso, tem trabalhado no tocante a isso. Espero que até esta semana tenhamos uma boa notícia sobre os preços dos combustíveis no Brasil.”
O presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que sofre pressões para demitir Guedes e ressaltou que a permanência do ministro no cargo em um eventual segundo mandato dependerá dele.
"De vez em quando, alguns querem que eu troque ele Guedes, entre outros, para resolver certos assuntos. Prefiro conversar com eles e, dentro daquela lealdade mútua que nós temos, mudarmos alguma coisa e prosseguir nessa luta.”
Bolsonaro e a Petrobras
Como de costume, Jair Bolsonaro teceu novas críticas à Petrobras (PETR4) durante a entrevista e afirmou que o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, quer promover mudanças na estatal para conter a alta dos combustíveis.
"A Petrobras, estamos tentando mudar. Mudou o Ministro de Minas e Energia, que quer mudar agora a toda a Petrobras. Mas há uma dificuldade, reunião de conselhos, uma burocracia enorme, demora isso aí.”
Ao falar da política de preços da petroleira, o presidente Bolsonaro disse que espera que não haja um novo aumento nos combustíveis. "No meu entender, é uma medida muito errada."
Ele também atacou o desinvestimento na área de refino, vinculando-o ao suposto descumprimento da "função social" da companhia e disse esperar que não haja um novo aumento dos combustíveis. "Por mim, eu não aumentaria."
Mudanças na petroleira
Em meados de abril, a Petrobras (PETR4) elegeu José Mauro Ferreira Coelho como novo presidente da estatal. Coelho assumiu o lugar do general Joaquim Silva e Luna, que ficou na cadeira por apenas um ano.
Porém, até mesmo Coelho vai ser retirado do cargo na petroleira. No fim de maio, depois de apenas 40 dias no cargo, o executivo ficou sabendo que será dispensado do cargo pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
O governo indicou Caio Paes de Andrade como substituto de Coelho, que até então atuava como auxiliar do ministro da Economia, Paulo Guedes. Entretanto, a indicação ainda precisa ser aprovada pelo conselho da empresa.
Petrobras (PETR4) vai ser privatizada?
O presidente Jair Bolsonaro ainda retomou a discussão sobre a privatização da Petrobras (PETR4) e voltou a dizer que era algo "muito difícil".
"Conversei com o Ministro de Minas e Energia, ele tem essa intenção, deu o pontapé inicial. Mas dificilmente isso vai para frente. Correndo tudo certo, vai [levar] uns quatro anos. Tem que modular isso, não pode simplesmente ‘quem pagar mais vai levar’".
Na semana passada, a petroleira recebeu a recomendação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para que o governo incluísse a estatal na lista de estudos para uma possível desestatização.
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