Zuckerberg pobre? Dono do Facebook perde bilhões de dólares e sai da lista dos mais ricos dos EUA
Essa não é a primeira vez que o patrimônio líquido de Zuckerberg despenca: após a famosa oferta pública de ações do Facebook em 2012, ele caiu da 14ª posição para a 36ª na Forbes 400
Ninguém nos EUA perdeu tanto dinheiro quanto o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg — e isso fez com que ele não deixasse a lista das pessoas mais ricas do país pela primeira vez desde 2015.
Zuckerberg viu sua fortuna encolher mais da metade – impressionantes US$ 76,8 bilhões – desde setembro de 2021, caindo do terceiro lugar na lista da Forbes 400 das pessoas mais ricas dos EUA para o número 11.
Com US$ 57,7 bilhões neste ano, Zuckerberg está atrás do herdeiro do Walmart, Jim Walton; do ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg; e de outros magnatas da tecnologia, como o ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, e os fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page.
Zuckerberg se tornou bilionário em 2008, apenas quatro anos depois de fundar o Facebook.
Aos 23 anos, ele era o bilionário mais jovem da época, estreando em 321º lugar na Forbes 400, com uma fortuna de US$ 1,5 bilhão. Em 2011, o patrimônio líquido de Zuckerberg aumentou quase 12 vezes, para US$ 17,5 bilhões.
Zuckerberg já passou por isso antes
Este ano não é a primeira vez que o patrimônio líquido de Zuckerberg despencou. Após a famosa oferta pública de ações (IPO) do Facebook em 2012, ele caiu da 14ª posição para a 36ª na Forbes 400.
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Mas não essa queda não durou muito. No ano seguinte, Zuckerberg se recuperou e, desde então, sua fortuna continuou a subir.
Apesar de uma série de controvérsias e escândalos que assolam a Meta — a holding do Facebook — a máquina de anúncios da plataforma gerou dinheiro suficiente para impressionar os investidores, elevando o patrimônio líquido de Zuckerberg para US$ 134,5 bilhões no ano passado — o maior valor de todos os tempos.
Facebook é o grande vilão das perdas?
Quase toda a riqueza de Zuckerberg está vinculada às ações da Meta, de acordo com as estimativas da Forbes, o que significa que ele está apostando nas perspectivas de longo prazo da empresa no metaverso.
E foi justamente a ação da Meta a responsável pela saída de Zuckerberg do top 10 dos mais riscos dos EUA.
Os papéis da holding caíram 57% desde o Forbes 400 do ano passado, que se baseia no valor das ações a partir de 3 de setembro de 2021.
O setor de tecnologia está passando por um momento delicado com a inflação global e o aumento da taxa de juro, mas a queda da Meta supera tanto o Nasdaq (-9,8%) quanto o S&P 500 (-13,5%), bem como o declínio de 14% da Microsoft, a baixa de 25% da Alphabet, do Google, e a de 27% da Amazon.
Além disso, os investidores estão assustados com a atualização da política de privacidade da Apple, que tornou mais difícil para as empresas de tecnologia rastrear usuários em aplicativos, impactando as vendas de anúncios da Meta.
A Meta relatou seu primeiro declínio trimestral de receita em julho – uma queda de 1%, para US$ 28,8 bilhões.
Para agravar o problema para a Meta, o TikTok está atraindo anunciantes, juntamente com os lucrativos usuários da geração Z e millennials. Em fevereiro, a Meta anunciou sua primeira perda trimestral de usuários ativos diários.
Um relatório interno recente mostrou que o clone do TikTok da Meta, o Instagram Reels, está lutando para competir, de acordo com o The Wall Street Journal.
Resta saber se Zuckerberg conseguirá superar os primeiros tropeços. No mês passado, quando postou uma selfie na nova rede social de realidade virtual da Meta, Horizon Worlds, ele foi ridicularizado.
Mais tarde, Zuckerberg admitiu que a foto era “bastante básica” e prometeu grandes atualizações nos gráficos em breve.
*Com informações da Forbes e do The Wall Street Journal
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