Crise das ‘moedas fortes’: libra e euro em queda dão espaço para bitcoin e criptomoedas crescerem, segundo analista
O convidado desta semana do Papo Cripto é Ayron Ferreira, Head de Research na Titanium Asset

As chamadas “moedas fortes” das grandes economias do mundo ficaram abaladas com o novo cenário de juros e inflação altos no pós-pandemia. Mas, enquanto um mercado perde vigor, outro começa a emergir: o das criptomoedas.
A procura por bitcoin disparou quando a libra e o euro passaram a perder força frente ao dólar norte-americano
Ainda que, na comparação com o dólar, as criptomoedas tenham tido um desempenho bem pior do que as moedas tradicionais, o mundo digital ganhou força e a ideologia libertária que levou à criação do bitcoin (BTC) passou a ser levada em conta.
Isso porque as decisões centralizadas sobre os juros e a emissão de dinheiro levou a uma crise de credibilidade dos governos e Bancos Centrais pelo mundo, como explica Ayron Ferreira, head de research na Titanium Asset.
Em entrevista ao Papo Cripto, o programa de criptomoedas do Seu Dinheiro, o analista comenta como as criptomoedas podem tomar o lugar de moedas fortes após a pior fase da pandemia de covis-19.
Moedas fortes X Criptomoedas
A principal diferença entre as moedas de Banco Central e as criptomoedas está relacionada à emissão e centralização.
Leia Também
Somente o Federal Reserve (Fed, o BC americano) pode imprimir o dólar que circula por lá, por exemplo. Durante a pandemia de covid-19, os auxílios pagos exigiram que mais dinheiro fosse colocado em circulação — o que gerou a maior inflação em mais de 40 anos nos EUA.
Já no caso das criptomoedas como o bitcoin, todos os mineradores podem “imprimir” novos BTCs, na rede. Entretanto, o número de tokens colocados na blockchain por vez é controlado pela taxa de mineração e pela dificuldade da rede — entenda mais sobre mineração aqui.
“O bitcoin traz previsibilidade, por ter um número limitado. Além disso, dificilmente o Fed vai conseguir ficar sem emitir mais dólar em um futuro próximo”, diz Ferreira.
Mas, mesmo com boas intenções, o mundo chegou a uma dívida de US$ 305 trilhões no primeiro trimestre de 2022, número impulsionado pelas ações dos Bancos Centrais.
Então, o que comprar agora?
Se a crise das moedas fortes se concretizar, então quais moedas o investidor deve ter exposição para o futuro?
“Sem dúvidas, uma parcela maior de bitcoin do que qualquer outra. Depois, investir um pouco em ethereum é uma alternativa. Aí uma parcela bem pequena pra distribuir entre projetos que você entender que são promissores”, diz.
No mais recente Papo Cripto, Ayron Ferreira, head de research na Titanium Asset, comenta em quanto tempo as criptomoedas podem “tomar” o lugar das moedas fortes — e, é claro, outras pérolas no mercado cripto que o animam. Dê o play!
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Pouco ou muito otimista? Ark Invest projeta bitcoin em US$ 2,4 milhões em 2030
Gestora de criptoativos projeta alta média anual de 72% do bitcoin nos próximos cinco anos.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
O turismo de luxo na Escandinávia é diferente; hotéis cinco-estrelas e ostentação saem do roteiro
O verdadeiro luxo em uma viagem para a região escandinava está em praticar o slow travel
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Solana (SOL) no Itaú: banco expande sua oferta de criptomoedas e adiciona 3 novos tokens no app
Além do bitcoin (BTC) e do ethereum (ETH), disponíveis desde 2024, Itaú adiciona XRP, solana (SOL) e USDC ao seu catálogo de investimentos