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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

COMPRAR OU VENDER?

Petz dispara mais de 10%: é hora de ter uma PETZ3 pra chamar de sua?

O papel, que no acumulado do ano ainda tem perdas de cerca de 60%, operou em forte alta durante toda a sessão, figurando entre os maiores ganhos do Ibovespa no dia

Petz Cansei de ser Gato CDSG
Petz, rede de pet shops com ações listadas na B3 - Imagem: Shutterstock, com intervenção de Andrei Morais

A decisão de ter um animal de estimação não é das mais fáceis. O novo membro da família demanda tempo, dedicação, espaço e recursos. Também não é simples definir o momento ideal para comprar ou vender uma ação — ainda mais quando ela está disparando na casa dos 10%, como é o caso da Petz (PETZ3) nesta terça (5). 

O papel operou durante toda a sessão em forte alta, alcançando máxima intradiária de 10,52% e figurando entre os maiores ganhos do Ibovespa no dia. 

Mas, no acumulado do ano, as ações PETZ3 ainda amargam perdas de quase 60%. Então, é a hora de comprar ou vender os papéis?

O que o Goldman Sachs acha da Petz (PETZ3)?

Embora a perspectiva macroeconômica permaneça incerta, o Goldman Sachs acredita que a Petz (PETZ3) oferece uma trajetória de crescimento atraente, impulsionada pela consolidação relativamente resiliente da participação no mercado de varejo de animais de estimação do Brasil — uma área da economia ainda bastante fragmentada entre players de menor porte. 

Segundo o banco, a Petz está pronta para impulsionar o histórico positivo em expansão orgânica, com oportunidades para gerar ganhos de margem de alavancagem operacional e marca própria.

Por isso, o Goldman Sachs iniciou a cobertura da Petz com recomendação e preço-alvo de R$ 16 em 12 meses — um potencial de valorização de 63% em relação aos níveis atuais de preço dos papéis PETZ3.

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Mas não é só isso…

Com 178 lojas no primeiro trimestre, a Petz (PETZ3) é líder no fragmentado mercado de varejo pet do Brasil, onde as três principais empresas respondem por uma participação combinada de 16%. 

Com alimentos respondendo por 90% dos gastos do varejo neste segmento, e uma base de fornecedores relativamente consolidada, o Goldman acredita que este mercado seguirá se beneficiando da consolidação e da escala.

Para o banco, as tendências estruturais subjacentes parecem favoráveis, com o aumento da posse e humanização de animais de estimação. 

Este último ponto também ajudou na tendência de aumento das vendas de alimentos, com donos de animais de estimação adotando marcas premium, devido aos benefícios percebidos na maior qualidade.

A visão do Goldman para a Petz (PETZ3) não é a única

O Goldman Sachs não é o único que aposta em Petz (PETZ3). A Eleven também tem recomendação de compra para as ações, embora tenha reduzido o preço-alvo de R$ 30 para R$ 18 — um potencial de valorização de 87,5% com base no fechamento de segunda-feira (04).

Segundo a casa de análise, a Petz é uma empresa de alta qualidade e potencial de crescimento, sendo uma das principais consolidadoras do mercado.

A empresa possui um modelo de lojas vencedor, diversificação de produtos e serviços, com avenidas de crescimento e sinergias interessantes, especialmente considerando a Zee.Dog. 

Os riscos para a Petz (PETZ3)

Para a Eleven, a competição é um dos principais riscos a serem monitorados pela Petz (PETZ3) dado que há algumas empresas que estão bem capitalizadas.

Outro risco  é o de execução na estratégia de desenvolvimento do ecossistema da companhia na integração e captura de sinergias das empresas-alvo à medida que a Petz expande para novas verticais. 

Em termos de inflação, a companhia tem conseguido repassar custos na compra de ração — que sofreu grande impacto com a alta de grãos e proteínas — e não tem observado um rebaixamento na categoria, segundo a Eleven. 

Os efeitos que a Petz tem sentido, segundo a casa de análise, são na desaceleração da compra de produtos não alimentares e nos custos de abertura de lojas devido à inflação da construção civil — algo que se aplica não apenas à companhia, mas a todo o setor.

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