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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

REAÇÃO DAS ELEIÇÕES

ADRs da Petrobras (PETR4) chegam a cair mais de 10% após eleição e ações lideram quedas do Ibovespa; JP Morgan rebaixa estatal com vitória de Lula sobre Bolsonaro

A vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) também afastou os planos de privatização da estatal

Renan Sousa
Renan Sousa
31 de outubro de 2022
10:46 - atualizado às 17:52
Lula e Bolsonaro, com logotipo da Petrobras ao centro
A eleição acabou, mas o medo de que a estatal seja usada como máquina política volta a aparecer para a Petrobras. - Imagem: Montagem Julia Shikota/Shutterstock

O dia começou no vermelho para a maior parte das bolsas internacionais, com os investidores no aguardo da decisão de juros do Fed e balanços das empresas. Porém, os recibos de ações (ADRs, em inglês) da Petrobras (PETR3;PETR4) vivem uma segunda-feira (31) especialmente difícil no exterior.

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Os papéis da estatal brasileira chegaram a cair mais de 10% antes da abertura dos negócios em Nova York, mas reduziram a queda ao longo da manhã. Ao final da sessão, o ADR PBR recuou 4,68%, negociado a US$ 12,82.

Nos negócios aqui no Brasil, as ações da Petrobras encabeçaram as quedas do dia desde a abertura. Confira o fechamento dos papéis da petroleira:

TickerVAR (%)Preço
PETR3-7,04%R$ 33,26
PETR4-8,47%R$ 29,81
Fonte: Trademap

Isso porque a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) afastou os planos de privatização da estatal, o que foi visto com maus olhos pelo mercado financeiro. Além disso, a perspectiva de uma maior interferência política na Petrobras também penaliza os papéis da empresa no exterior.

Não apenas isso: a queda nas cotações internacionais do petróleo também contribui para um fraco desempenho dos papéis da empresa hoje. O barril do Brent, utilizado como referência internacional, caiu 0,96%, negociado a US$ 94,85 antes do relatório da Opep que trará a perspectiva para demanda global da commodity.

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Petrobras: rebaixada após eleições

Quem precisou recalibrar sua postura ao novo cenário local para a Petrobras foi o JP Morgan, que disponibilizou um relatório após as eleições. Segundo a instituição financeira, a agenda adotada pela empresa em 2016 e que vinha sendo estabelecida desde então deve ser suspensa em alguma medida com o novo governo.

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A publicação destaca que Lula sempre foi um crítico do modo como a empresa vinha sendo conduzida, em especial no quesito de alocação de recursos e política de preços. Com o novo governo em 2023, os pontos considerados positivos pelo banco norte-americano podem ser alterados.

Plano do governo do PT também prevê que Petrobras invista em refinarias para permitir que o Brasil dependa menos de combustível importado.

Projeções pós-calibragem

Com isso, o JP Morgan rebaixou a recomendação da estatal para neutro, com preço-alvo de US$ 14,00 para os ADRs e de R$ 37,00 para as ações negociadas na B3. Isso representa uma queda em relação as projeções anteriores, de US$ 20,00 e R$ 53,00, respectivamente. 

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“Acreditamos que o preço das ações não refletirá totalmente os fundamentos [da Petrobras] até que os investidores tenham mais clareza sobre o que mudará na empresa”, destaca a publicação. 

Água turva que não deve clarear tão cedo

O futuro chefe do Palácio do Planalto terá direito de indicar o futuro presidente da estatal, assim como membros da diretoria.

Assim, ficará mais claro dar respostas aos questionamentos que o mercado vem se fazendo — entre eles, como será o plano de investimentos da empresa, se a política de preços com paridade internacional está realmente ameaçada e, por fim, se o plano de distribuição de dividendos permanecerá de pé. 

Desses três pontos, apenas a política de preços dos combustíveis tem uma resposta mais clara. A campanha do presidente Lula já afirmou que pretende “nacionalizar os preços” da Petrobras, o que pode fazer a empresa ficar para trás em relação a uma possível disparada das cotações do petróleo no futuro. 

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E o investidor pode esperar sentado: de acordo com a perspectiva do JP Morgan, todas essas questões devem ser esclarecidas dentro de seis meses.

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