Resultado da Méliuz (CASH3) piora e empresa de cashback registra prejuízo líquido de R$ 28,2 milhões no segundo trimestre
Os papéis da Méliuz amargam perdas de 87% no ano, mas entraram no mês de agosto em tom mais positivo, com ganho mensal de 7%
![Celular com logo da Méliuz na tela branca](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/07/shutterstock_2012485811-715x402.jpg)
As ações da Méliuz (CASH3) subiram 14% nesta segunda-feira (15), mesmo dia em que a plataforma apresentou os seus resultados do segundo trimestre, e terminaram o dia entre as maiores altas do Ibovespa.
Mas, ao contrário performance dos papéis da empresa na bolsa, o desempenho financeiro entre abril e junho não foi tão firme.
A Méliuz registrou prejuízo líquido de R$ 28,2 milhões no período, rombo ainda maior do que os R$ 6,7 milhões negativos registrados no mesmo período do ano anterior.
Já o lucro por ação caiu de R$ 0,05 para R$ 0,03 na mesma base de comparação. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) também piorou no segundo trimestre ante o mesmo período de 2021 e chegou a R$ 52 milhões negativos.
A receita da Méliuz, por outro lado, somou R$ 79,1 milhões, o que representa uma alta de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O volume bruto de mercadorias (GMV) da empresa, incluindo Promobit Picodi, totalizou R$ 1,4 bilhão entre abril e junho, contra R$ 1,14 bilhão de um ano antes.
Mas, quando a comparação é com o primeiro trimestre de 2022, o desempenho perde o brilho: o volume de mercadorias vendidas pela Méliuz encolheu 10%.
As contas da Méliuz (CASH3)
A Méliuz (CASH3) encerrou o segundo trimestre com 1,2 milhão de contas, contra apenas 100 mil no trimestre imediatamente anterior.
A plataforma justifica o aumento com a estratégia de testes dos diferentes canais de aquisição de usuários ao longo dos últimos trimestres.
Já o número de usuários ativos alcançou 7,7 milhões nos 12 meses encerrados em junho, uma queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.
O fim do contrato referente ao cartão de crédito co-branded com o Banco Pan (BPAN4) e o fim das campanhas de aquisição de usuários focadas nesse produto ajudaram na perda de usuários ativos, segundo a Méliuz.
Outros números da Méliuz (CASH3)
Nas operações do Bankly — plataforma de Banking as a Service que permite que qualquer empresa possa criar e escalar a oferta de serviços financeiros — a Méliuz (CASH3) atingiu 3,3 milhões de clientes ativos nos 12 meses encerrados em junho.
Segundo a empresa, o Bankly "foi criado com a ambição de integrar a tecnologia ao ambiente regulatório,
beneficiando as empresas que desejam oferecer serviços financeiros - que não são o seu core business - no contexto de redução de custos e alavancagem de seus negócios".
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