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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
É OUTRO NÍVEL

JHSF (JHSF3) é ação de luxo com potencial de valorização de mais de 60%; saiba por que vale a pena ter

O Bank of America iniciou a cobertura da empresa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10,50

Carolina Gama
2 de setembro de 2022
17:01 - atualizado às 17:53
JHSF
JHSF - Imagem: Divulgação

Campos de golfe, centro equestre, spa. Esses são apenas alguns dos atrativos dos empreendimentos da JHSF. Exposição única, retorno elevado e potencial crescimento — já esses são alguns dos motivos para ter as ações JHSF3 em carteira, segundo o Bank of America (BofA).

O banco norte-americano iniciou a cobertura da empresa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10,50, o que representa um potencial de valorização de 61% com relação ao fechamento de quinta-feira (01). 

O papel avançou mais de 8% nesta sexta-feira, e acumula ganhos de 20% no ano. 

A JHSF é uma construtora líder no Brasil atuando no desenvolvimento e gestão de empreendimentos multiuso de luxo. Fornece serviços como shoppings, restaurantes e hotéis, ao mesmo tempo em que agrega valor à sua marca, criando um ecossistema de luxo. 

Segundo o BofA, a recomendação de compra dos papéis da JHSF está baseada em alguns pilares: 

  • Exposição única ao consumidor de luxo brasileiro, que é mais resiliente; 
  • Margens e retornos acima dos pares impulsionados por branding e serviços; 
  • Crescimento proeminente, principalmente já contratado; 
  • Valorização atrativa mesmo em cenários de estresse.

Mas tem mais…

Além desses quatro fatores, o Bank of America cita um ponto que considera uma força para a JHSF (JHSF3): a capacidade da empresa de agregar valor de marca à habitação.

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Segundo o BofA, o diferencial da construção residencial da JHSF é focar em terrenos grandes e subvalorizados para criar clusters de luxo com preços elevados, com base em uma estratégia orientada para o cliente. 

Para isso a empresa adota uma abordagem toda especial, que inclui senso de exclusividade, escassez e experiência com hotéis, varejo e restaurantes em propriedades multiuso. 

Mas não é só isso: a combinação de preços mais altos, terrenos de baixo custo e escala de projetos leva a margens duas vezes maiores que as de outras construtoras, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) pelo menos 5 pontos percentuais acima dos pares.

JHSF (JHSF3) não escapa dos riscos

Apesar de todas as peculiaridades que tornam a JHSF (JHSF3) uma ação atrativa para se ter em carteira, a empresa não está imune aos riscos. 

O Bank of America lista dois riscos principais para os negócios e para o desempenho da empresa:

  • Execução e demanda diante da concentração em um número reduzido de grandes projetos;
  • Continuidade dada à exclusividade do projeto e a característica cíclica da demanda habitacional. 

No entanto, o banco destaca que se forem considerados apenas o estoque atual e as fases adicionais de projetos existentes da JHSF em um cenário de estresse, ainda há um potencial de valorização de 29%.

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