Conheça a Tesla das Scooters, que começou a ter as ações negociadas hoje na Nasdaq
A Gogoro domina o mercado de veículos elétricos de duas rodas em Taiwan, sendo responsável por 97% da frota atual. Além disso, a empresa também oferece um serviço de assinatura e atua como fornecedora de tecnologia

A fabricante taiwanesa de scooters elétricas Gogoro estreou na Nasdaq nesta terça-feira (05), após se fundir com uma SPAC (empresa de aquisição de propósito específico, na sigla em inglês, constituída especialmente para adquirir outras empresas).
De acordo com informações da Bloomberg, essa é só a terceira oferta realizada por uma empresa de Taiwan nos EUA no período que compreende os últimos cinco anos.
Apesar de toda a novidade, o primeiro dia de negociações não foi nada positivo. As ações recuaram 12,32% e fecharam negociadas a US$ 14,02.
Na transação, a Gogoro, que agora tem papéis negociados sob o ticker GGR, levantou US$ 295 milhões, que devem atingir ao menos US$ 335 milhões com uma captação privada concomitante. Com isso, a empresa acabou avaliada em US$ 2,35 bilhões.
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A ‘Tesla’ das scooters
A Gogoro foi fundada em 2011 e, apesar de contar com investidores ilustres, como o ex-vice presidente dos Estados Unidos, Al Gore, a empresa preferiu ficar nas sombras até 2015, quando apareceu para o mundo com suas scooters desenhadas para o trânsito dentro de cidades, batizadas de Smartscooters.
Mas a ideia nunca foi simplesmente fabricar os veículos. A empresa tinha um plano mais ambicioso em mente: a construção de uma grande rede urbana de “pontos de troca de baterias”, já que as scooters foram pensadas para que a substituição pudesse ser realizada pelo próprio usuário.
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O plano foi colocado em prática, pelo menos em Taiwan, e agora os pontos de troca podem até interagir com a rede elétrica, eventualmente injetando alguma energia no sistema.
Para se ter uma ideia do sucesso, a Gogoro afirma que fabricou 97% dos veículos elétricos de duas rodas atualmente em uso em Taiwan. Além disso, já teria produzido mais de 1 milhão de baterias inteligentes e realizado 275 milhões de trocas.
Além de comercializar os veículos, a empresa também opera o aluguel de scooters em Taiwan, através do seu programa GoShare, em que o usuário escolhe um veículo que esteja nas suas redondezas e depois paga pelo tempo gasto e pela distância percorrida, podendo usufruir dos pontos de troca caso a bateria do veículo acabe .
A empresa também já celebrou parcerias com concorrentes em potencial, como a Yamaha, do Japão, a Hero MotoCorp, da Índia, e as chinesas Yadea e Dachangjiang Group (DCG).
O co-fundador da Gogoro, Horace Luke, chegou a fazer uma analogia com a telefonia para explicar a parceria com as chinesas: enquanto a Yadea e a DCG prestam o serviço, como as operadoras, a Gogoro fornece a infraestrutura para a operação.
Arquitetura do negócio
Para ter suas ações negociadas na Nasdaq, a Gogoro optou por utilizar uma SPAC, uma empresa de aquisição de propósito específico. Esse arranjo jurídico permite acessar o mercado de capitais de maneira muito mais ágil do que em um IPO tradicional.
No caso da Gogoro, a SPAC utilizada é uma subsidiária do fundo de investimentos Princeville Capital e se chama Poema Global. O escopo do fundo são empresas de tecnologia asiáticas e europeias.
O CFO da empresa, Bruce Aitken, justificou a escolha em entrevista à Al Jazeera. Segundo ele, a história da Gogoro é relativamente complicada, e em IPOs tradicionais fica difícil fazer com que os investidores entendam o caminho que a empresa percorreu até aqui.
A transação também conta com a colaboração da Foxconn, um dos principais fabricantes de iPhones. A gigante da tecnologia participou da PIPE (Private Investment in Public Equity), uma rodada de investimentos que acontece concomitantemente à oferta pública.
Apesar de a Foxconn não ter revelado o tamanho exato da sua contribuição, estima-se que essa etapa do processo tenha levantado pouco mais de US$ 250 milhões.
Além da Gogoro, outras empresas taiwanesas podem aproveitar a deixa para levarem a cabo negócios no mesmo modelo. Segundo a Bloomberg, esse seria o caso da exchange de criptomoedas Maicoin e da empresa de inteligência Gorilla Technology Group.
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