Em negócio bilionário, Petrobras (PETR4) vende ativos na Bacia Potiguar para subsidiária da 3R Petroleum (RRRP3); saiba quanto entrou nos cofres da estatal
A bola da vez é um conjunto de 22 concessões de campos de produção terrestre e de águas rasas, juntamente à sua infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento

Depois de uma paradinha para as festas de final de ano, a Petrobras (PETR4) voltou a pisar no acelerador dos desinvestimentos. A estatal começa 2022 embolsando US$ 1,38 bilhão com a venda de ativos na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.
Assim como fez no ano passado, a Petrobras segue se desfazendo de ativos em águas rasas para se concentrar na produção e exploração de petróleo em águas profundas, com destaque para a região do pré-sal.
A bola da vez é um conjunto de 22 concessões de campos de produção terrestre e de águas rasas, juntamente à sua infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural no chamado Polo Potiguar.
A Petrobras informa que seu conselho aprovou a venda desses ativos nesta sexta-feira (28) para a empresa 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum (RRRP3).
Detalhes da transação da Petrobras
O valor total da venda é de US$ 1,38 bilhão, sendo US$ 110 milhões pagos na assinatura do contrato de compra e venda. A Petrobras informa que a data e outros detalhes ainda serão divulgados ao mercado.
Além disso, US$ 1,04 bilhão serão pagos no fechamento da transação e US$ 235 milhões irão para os cofres da estatal na forma de quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de março de 2024.
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Os valores não consideram os ajustes devidos até o fechamento da transação, que está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Sobre o Polo Potiguar
O Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 22 campos, sendo três concessões marítimas e 19 concessões terrestres localizadas no Rio Grande do Norte.
Além disso, inclui acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. As concessões do subpolo Ubarana estão localizadas em águas rasas, entre 10 e 22 km da costa do município de Guamaré-RN. As demais concessões dos subpolos Canto do Amaro e Alto do Rodrigues são terrestres.
A produção média do Polo Potiguar em 2021 foi de 20,6 mil barris de óleo por dia (bpd) e 58,1 mil metros cúbicos por dia de gás natural.
Além das concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a estrutura de refino integrada ao processo de produção de óleo e gás, composta pela Refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré (RN), com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd.
Sorte no Rio Grande do Norte, azar no Amazonas
O sucesso na negociação dos ativos no Rio Grande do Norte não se repetiu no Amazonas. Hoje, a Petrobras informou que não houve êxito nas conversas com a Eneva (ENEV3) para venda de sua participação em sete concessões de produção terrestres, denominado Polo Urucu, localizado na Bacia de Solimões.
“Apesar dos esforços envidados por ambas as empresas nesse processo, ao longo da negociação, não foi possível convergir para um acordo em certas condições críticas, optando-se pelo encerramento das negociações em curso, sem penalidades para nenhuma das partes”, diz a Petrobras em comunicado.
A Petrobras informa que, ao encerrar o processo de negociação, irá avaliar as melhores alternativas para essas concessões.
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