O verbo não importa? Coligação de Lula tira revogação de reforma trabalhista da prévia do programa de governo
Nova redação da proposta defende revogação das ‘medidas regressivas’ da reforma trabalhista, e não mais da reforma como um todo

“O verbo é o que menos importa”, tuitou no domingo a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, em meio ao desconforto dos aliados com a proposta de revogação da reforma trabalhista contida na prévia do programa de governo da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência.
"Revogar ou revisar são verbos equivalentes. Para rever uma legislação ao final tem de revogar as disposições em contrário. Essa celeuma em relação à reforma trabalhista é fumaça. Não ajuda na solução do problema que temos hoje, desemprego e baixa renda", defendeu Gleisi.
Entre um verbo e outro, no entanto, os aliados do PT na corrida presidencial optaram por centrar fogo nos pontos da reforma por eles considerados “regressivos”.
Aliados chegam a acordo sobre prévia do programa de governo de Lula
A decisão foi tomada ontem, quando os partidos que formam a coligação de apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegaram a um acordo sobre o documento.
Eles decidiram remover o termo "revogação" da reforma trabalhista feita no governo Michel Temer.
Além disso, os partidos decidiram ampliar o aceno aos policiais e reforçar o trecho que trata da preservação ambiental - este último, movido pela repercussão e comoção do desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, na Amazônia.
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Entenda a polêmica com a revogação da reforma trabalhista
Na semana passada, o documento com 90 propostas iniciais para o programa tratou também da revogação da reforma trabalhista.
Apoiadores da campanha de Lula, no entanto, demonstraram descontentamento com a previsão, que foi incluída para atender a demandas do PT e do PSOL.
Como ficou agora a proposta do PT para a reforma trabalhista
Agora, a nova redação da proposta usa como base um documento elaborado pelas centrais sindicais durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) deste ano.
Além de falar em abrir mesa de negociação e fortalecer sindicatos, os partidos optaram por tratar o assunto como revogação das "medidas regressivas" da reforma trabalhista - e não da reforma como um todo.
Na última semana, líderes petistas se reuniram com sindicatos e aliados para receber sugestões de emendas e substitutivos do texto.
A expectativa é de que o texto final seja divulgado no dia 21.
Em seguida, o programa será publicado em uma plataforma online para receber sugestões da sociedade.
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