Nem ovo, nem barra de chocolate. Na Páscoa de 2022, a aposta das marcas é nos bombons
Disparada da inflação faz marcas diversificarem opções de presentes de Páscoa que fogem do ovo tradicional (e mais caro)
É de praxe. Toda Páscoa ressurge a discussão sobre o que vale mais a pena comprar: ovo de chocolate ou barras - e todo ano a barra sempre vence. Mas, em 2022, com a disparada da inflação, as marcas de chocolate resolveram apostar em lembrancinhas.
Para se ter uma ideia, a elevação do preço do cacau e dos custos operacionais estão deixando os ovos de chocolate até 8,5% mais caros nos supermercados e chocolaterias.
Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas para a Páscoa devem ser de R$ 2,16 bilhões neste ano. Se confirmado, o desempenho será 1,9% superior ao de 2020, já descontada a inflação do período.
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De olho no orçamento restrito da clientela, uma das companhias que desenvolveu uma lista de opções para todos os bolsos foi a Cacau Show.
A companhia aumentou em 24% a produção de chocolates em relação a 2021 e espera crescer 60% em faturamento, segundo o fundador e presidente da marca, Alexandre Costa.
"Hoje temos produtos na marca com os mesmos preços que são praticados nos supermercados, mas com outra experiência de compra", afirma.
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A marca de luxo Dengo também preferiu pensar a Páscoa com opções mais baratas, como barras e bombons, ainda que seu público seja menos sensível à inflação.
Dentro do setor de chocolates premium, a companhia espera crescer o faturamento na primeira Páscoa com lojas funcionando sem restrições por causa da pandemia.
"Temos visto cada vez menos interesse pelos ovos. As pessoas estão mais preocupadas com a qualidade do chocolate", diz o presidente da Dengo, Estevan Sartoreli.
Menos ovos de Páscoa, menos encalhe
De acordo com Sérgio Molinari, fundador da consultoria Food Consulting, apesar de os ovos de chocolate terem alto valor agregado, a mudança de estratégia das companhias pode reduzir as perdas com encalhes. Como os ovos são sazonais, podem ser vendidos a preço de custo posteriormente para evitar que estraguem.
"Essa mudança pode ser boa para a indústria, pois mantém o prazo de comercialização do produto, aumenta o tempo de prateleira e a chance de venda."
Físico x digital
Apesar da alta de preços e da menor propensão das famílias ao consumo, a Americanas (AMER3) ainda aposta no símbolo maior da data: espera vender 10 milhões de ovos na Páscoa deste ano, 20% a mais que no ano anterior.
Para alcançar esse resultado, a companhia aposta na combinação das operações com a B2W Digital, que vai permitir expandir a ampliação do uso da plataforma digital para vender produtos.
Quem também quer surfar no digital é a Lacta. A marca da gigante de alimentos Mondelez relançou seu site de vendas e preparou um esquema de entregas com lojas físicas parceiras.
Segundo o diretor de vendas da Mondelez no Brasil, Álvaro Garcia, por causa da redução no valor médio das compras, além das tradicionais parreiras de ovos, a empresa optou por trazer, pela primeira vez na Páscoa, espaços de destaque para os produtos de menor valor, como bombons soltos e barras.
Ainda assim, prefere ovo de Páscoa?
Quem não está disposto a abrir mão dos ovos de Páscoa vai ter que pesquisar bastante antes de comprar. Levantamento feito pelo CNC, a pedido do Estadão, mostra a variação de preços dos produtos.
Dependendo do estabelecimento, um mesmo ovo de chocolate pode custar até 181% a mais. A análise considera os cinco itens mais procurados pelos consumidores.
"É mais um reflexo da inflação, que desorienta os preços e deixa o consumidor sem uma base de comparação", explica o economista- chefe do CNC, Fábio Bentes.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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