Magalu (MGLU3) voltará a brilhar? Endividamento maior, inflação e juros altos não devem parar a varejista, diz S&P Global
Agência de classificação de risco vê nível adequado de liquidez como uma das forças que devem ajudar o Magazine Luiza a atravessar desafios

A vida não tem sido fácil para o Magazine Luiza (MGLU3). Depois de brilhar na bolsa, agora o Magalu sente o peso de um cenário desafiador, com uma inflação elevada, que vem castigando o varejo, e o aumento da concorrência no comércio eletrônico.
No entanto, o sol parece voltar a iluminar os caminhos do Magalu. Segundo a S&P Global, a expectativa é de que a empresa possa se recuperar em 2022, depois que os índices de endividamento cresceram consideravelmente entre 2020 e 2021.
O otimismo da agência de classificação de risco vem das aquisições recentes do Magalu, que devem ser integradas à operação.
O crescimento da plataforma de marketplace, que deve permitir um faturamento maior e uma operação com níveis de estoques menores — o que beneficia o capital de giro —, também ajuda.
Segundo a S&P Global, o Magalu deve ainda conseguir repassar gradualmente as elevações de custos para os clientes e aumentar os juros em compras a prazo, apoiando a recomposição das margens.
Sob esse cenário, a agência manteve a nota de crédito do Magazine Luiza em escala nacional em ‘brAAA’, com perspectiva estável — a maior nota na escala de rating da S&P Global e uma sinalização positiva para o mercado sobre a saúde da empresa.
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Também contou a favor do Magazine Luiza o fato de que a empresa mantém um nível adequado de liquidez para passar por momentos de recuperação.
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Além disso, a geração de caixa operacional segue positiva, e a recente reestruturação na dívida da empresa - com novas emissões, que deixaram poucos pagamentos para serem efetuados no curto prazo - também colabora.
A empresa tem utilizado seus recursos para diversificar seu portfólio de produtos e serviços, com ênfase especial para o e-commerce.
Na visão da agência, uma importante vantagem do Magazine Luiza é a rede de lojas físicas, que pode assumir um papel diferente em um cenário de e-commerce mais forte.
A ideia é transformar as lojas físicas, próprias e de parceiros, em pontos de coleta de produtos (para vendedores) e retirada de produtos (para clientes), melhorando a experiência do cliente ao oferecer mais conveniência na operação.
Os pontos fracos do Magalu (MGLU3)
Mas não é só de pontos fortes que vive o Magalu (MGLU3). Segundo a agência, a varejista apresentou um elevado índice de dívida líquida em 2021, reflexo do maior endividamento bruto, com três novas emissões.
Houve também, no último ano, um aumento considerável na quantidade de recebíveis antecipados. Isso aconteceu em um ano desafiador, do ponto de vista macroeconômico, com inflação acelerada e juros em alta.
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