Avanço de Ciro e Simone na pesquisa BTG/FSB ajuda Bolsonaro a forçar segundo turno contra Lula
Em segundo turno, porém, enquanto Lula venceria em todos os cenários, Bolsonaro sairia derrotado em todas as simulações da pesquisa BTG/FSB
Restam menos de três semanas para as eleições presidenciais e as pesquisas de intenção de voto apontam cada vez mais para um possível segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Se realmente conseguir evitar a vitória de Lula no primeiro turno, Bolsonaro terá muito a agradecer a Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
As duas candidaturas alternativas encontram-se em seus níveis mais elevados desde o início da série de pesquisas do Instituto FSB, encomendada pelo banco BTG Pactual.
Entretanto, os motivos de gratidão de Bolsonaro param por aí. Além de Lula ter mantido vantagem de 13 pontos sobre o atual presidente em segundo turno, a sondagem mostra que Bolsonaro seria derrotado também por Ciro e Simone em um eventual tira-teima com qualquer um deles.
Confira a seguir os números mais relevantes da pesquisa BTG/FSB.
Pouca mudança em relação ao primeiro turno
A mais recente edição da pesquisa BTG/FSB, divulgada na manhã de hoje, traz poucas novidades quando comparada com a semana anterior.
Leia Também
Enquanto Lula oscilou um ponto para baixo, Bolsonaro, Ciro e Simone ganharam um ponto cada no período. Tudo dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Num horizonte de tempo mais longo, Ciro e Simone são os únicos que podem comemorar alguma melhora.
Em relação a 22 de agosto, data da primeira pesquisa posterior ao início oficial da campanha eleitoral, Lula perdeu quatro pontos porcentuais, passando de 45% para 41%. Já Bolsonaro oscilou de 36% para 35%.
Enquanto isso, Ciro subiu de 6% para 9% e Simone avançou de 3% para 7% no mesmo intervalo.
Lula mantém vantagem sobre Bolsonaro em segundo turno
As movimentações observadas desde o início da campanha podem ter distanciado Lula da vitória em primeiro turno, mas em nada alteraram as perspectivas do resultado final do processo eleitoral.
Lula mantém ampla margem sobre seus adversários em relação aos possíveis cenários de segundo turno.
No mais provável, contra Bolsonaro, o petista mantém 13 pontos de vantagem.
É verdade que ambos os candidatos perderam dois pontos percentuais em relação ao levantamento da semana anterior.

Lula marca agora 51% das intenções de voto no segundo turno, contra 38% de Bolsonaro.
Diante de Ciro Gomes, Lula manteve os 46% a 35% da semana anterior.

Frente a Simone Tebet, Lula venceria por 48% a 34%.

Bolsonaro perde em todos os cenários de segundo turno
Não é apenas de Lula que Bolsonaro perderia em segundo turno.
A alta rejeição ao presidente e candidato à reeleição (56%) cobra a conta nas simulações de segundo turno contra Ciro Gomes e Simone Tebet.
Em ambos os casos, a desvantagem do presidente cresceu dois pontos porcentuais em relação à semana anterior.
Se Bolsonaro fosse ao segundo turno contra Ciro, o pedetista venceria hoje por 50% a 38%.

Contra Simone, a emedebista ganharia por 48% a 40%.

Como foi feita a pesquisa
Para elaborar a pesquisa encomendada pelo BTG, o Instituto FSB consultou 2 mil eleitores de todo o país entre 9 e 11 de setembro. As entrevistas foram conduzidas por telefone. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Veja também: Lula ou Bolsonaro — quem investe melhor?
Governo estabelece valor do salário mínimo que deve ser pago a partir de 1º de janeiro; veja em quanto ficou
A correção foi de 6,79%, acima da inflação, mas um pouco abaixo do reajuste do ano anterior
Caso Master: Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do Banco Central vão depor frente a frente no STF
O objetivo é esclarecer as diferentes versões dos envolvidos na tentativa de compra do Banco Master pelo BRB
Das 4 praias mais limpas do Brasil, as 3 primeiras ficam em ilhas — e uma delas no sudeste
Entre as praias mais limpas do Brasil, três estão em ilhas e apenas uma fica no Sudeste, com critérios rigorosos de preservação ambiental
ACSP aciona Justiça Federal para garantir isenção de Imposto de Renda sobre dividendos de micro e pequenas empresas
A medida é uma reação às mudanças trazidas pela Lei nº 15.270, que alterou as regras do IR
Primeiro foguete comercial lançado pelo Brasil explode no céu; ações de empresa sul-coreana derretem
Após uma série de adiamentos, o Hanbit-Nano explodiu logo após a decolagem no Centro de Lançamento de Alcântara e derrubou as ações da fabricante Innospace
Bancos funcionam no Natal e no Ano Novo? Veja o que abre e o que fecha
Bancos, B3, Correios e transporte público adotam horários especiais nas vésperas e nos feriados; veja o que abre, o que fecha e quando os serviços voltam ao normal
Com atenção voltada para prêmio bilionário da Mega da Virada, Lotofácil abre semana fazendo um novo milionário
Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores ontem; prêmio principal da Super Sete foi dividido por dois apostadores
Ano eleitoral, juros menores e Ibovespa em alta: o que esperar da economia brasileira em 2026
Cenário global favorável para mercados emergentes deve ajudar o Brasil, e trade eleitoral será vetor importante para guiar os investimentos no próximo ano
Só 1 em cada 10 praias de São Paulo está imprópria para banho no início do verão; veja onde
Levantamento da Cetesb mostra melhora em relação ao ano passado e aponta que apenas 1 em cada 10 praias paulistas tem restrição para banho
Brasil tem hoje a última chance de lançar primeiro foguete comercial
Após quatro adiamentos por falhas técnicas, clima e problemas em solo, o Hanbit-Nano, primeiro foguete brasileiro comercial tem nesta segunda-feira a última janela para decolar do Centro de Lançamento de Alcântara
Mega-Sena interrompida: agora toda aposta vale apenas para o bilionário sorteio da Mega da Virada
Mega da Virada vai sortear pela primeira vez na história um prêmio de R$ 1 bilhão; sorteio está marcado para a noite de 31 de dezembro
Final da Copa do Brasil: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Após empate sem gols no jogo de ida, Corinthians e Vasco decidem o título da Copa do Brasil neste domingo, no Maracanã, com premiação milionária em jogo
“Nossos países não têm mais 10 anos a perder”: para Milei, lentidão do Mercosul é o que está travando acordos com a UE
Na cúpula do Mercosul, presidente argentino acusa o bloco de travar o comércio com burocracia, diz que acordos não avançam e defende mais liberdade para negociações individuais
Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez
Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada
Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja
Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial
Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso
Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário
Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar
O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio