Sempre teremos Buenos Aires – ou Istambul: enquanto Argentina promove troca ministerial, inflação na Turquia dispara; entenda a situação
‘Fritura’ política é apontada como motivo para troca de ministro na Argentina; na Turquia, inflação atinge o maior nível de 1998
Sempre que você tiver a impressão de que as mazelas econômicas do Brasil passaram da conta, busque um pouco de conforto na Argentina e na Turquia.
Não que a economia brasileira esteja nadando de braçada. Nada disso. Mas argentinos e turcos parecem dispor de um talento adicional para fazer com que o Brasil até pareça um país sério.
Comecemos pela Turquia. Depois passaremos aos hermanos, conhecidos pelas inovações em termos de medidas econômicas.
Inflação se aproxima de 80% ao ano na Turquia
A taxa anual do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Turquia atingiu 78,62% em junho.
Trata-se do maior nível desde setembro de 1998, segundo a TurkStat, como é conhecida a agência oficial de estatísticas do país eurasiático.
O resultado representa uma aceleração em relação à alta de 73,50% registrada em maio.
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Na comparação mensal, a inflação acelerou a 4,95% em junho, de +2,98% no mês anterior.
Enquanto isso, na Argentina...
Silvina Batakis é a nova ministra da Economia da Argentina. Ela foi escolhida pelo presidente Alberto Fernández para comandar a pasta em substituição Martín Guzmán, que pediu demissão no sábado.
O anúncio foi feito na noite de ontem, via Twitter, pela porta-voz do governo argentino, Gabriela Cerruti.
"Batakis é uma renomada economista que cumpriu essa função na província de Buenos Aires entre 2011 e 2015", escreveu Cerruti.
À época, o ex-embaixador da Argentina no Brasil Daniel Scioli era o governador da província. Hoje ele é o ministro de Desenvolvimento Produtivo de Fernández.
Em sua conta no Twitter, Scioli elogiou a decisão e escreveu sobre Batakis: "uma pessoa de grande qualidade humana e extensa formação profissional. Uma trabalhadora incansável com um grande sentido de responsabilidade e uma experiência notável".
Em sua formação acadêmica constam: graduação em Economia pela Universidade Nacional de La Plata, mestrado em Finanças Públicas Provinciais pela mesma universidade e mestrado em Economia Ambiental pela Universidade de York, na Inglaterra.
Reação do mercado
A reação do mercado é percebida no mercado de câmbio.
Tanto o peso argentino quanto a lira turca operam em queda em relação ao dólar norte-americano.
Aceno do kirchnerismo
Para aplacar a crise política deflagrada pela renúncia de Martín Guzmán, o presidente Alberto Fernández escolheu como sucessora um nome próximo ao grupo liderado pela vice-presidente Cristina Kirchner.
A nova titular da pasta, Silvina Batakis, foi sugerida por Cristina, de acordo com a mídia argentina.
A economista de 53 anos circula há décadas entre círculos kirchneristas.
Entre 2011 e 2015, comandou a equipe econômica da província de Buenos Aires durante a gestão de Scioli, um dos principais aliados de Kirchner.
Quando se lançou candidato à presidência em 2015, Scioli sinalizou que designaria Batakis para o ministério da economia. Ele, no entanto, foi derrotado por Mauricio Macri.
Na Argentina, a fritura do ex-ministro
A escolha representa um aceno de Fernández a Cristina Kirchner.
Segundo o jornal El Cronista, os dois tiveram uma conversa telefônica por 25 minutos na noite de domingo, na qual a decisão teria sido comunicada.
A vice-presidente vinha fazendo duras críticas públicas à gestão de Guzmán, insatisfeita sobretudo com os planos de redução dos gastos públicos.
A diminuição do déficit fiscal era um das contrapartidas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para um programa de reestruturação de US$ 44 bilhões em dívida da argentina com o organismo multilateral.
Cristina expressou publicamente sua oposição aos termos do acordo e rejeitou a ideia de que a política econômica expansionista tenha sido responsável pela escalada da inflação no país.
Ao anunciar a renúncia, no sábado, Guzmán não citou especificamente os motivos que levaram à decisão, mas a carta em que comunicou a saída foi divulgada no mesmo momento em que Kirchner repetia críticas a ele.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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