Por que você deve ter mais ethereum (ETH) do que bitcoin (BTC) na carteira? Entenda em 7 pontos
A pesquisa do Mercado Bitcoin leva em conta os diferenciais do ethereum em relação à maior criptomoeda do mundo

“Comece com bitcoin” é a dica da maioria dos especialistas no mercado de criptomoedas para qualquer novato nesse mercado. Por ser a moeda digital mais antiga, o BTC já passou por testes de estresse dos mais variados. Mas é o ethereum (ETH) que tem chamado a atenção dos analistas nos últimos anos.
A última atualização EIP-1559 — ou London Fork — foi o primeiro passo do ethereum em direção a sua versão definitiva, o Ethereum 2.0. E, agora, aquela dica de “compre bitcoin primeiro” pode estar desatualizada. Você pode ler mais sobre as diferenças entre os dois projetos aqui.
É o que pensa o time de research do Mercado Bitcoin. Em sua mais recente publicação, o unicórnio brasileiro do mercado de criptomoedas entende que o momento é propício para aumentar a posição na segunda maior moeda digital do mundo.
Os sete motivos para isso você confere a seguir:
1 — Desenvolvedores inovadores…
O pilar de qualquer projeto criptográfico são os desenvolvedores. Na rede (blockchain) do ethereum, existe um número crescente de programadores que buscam novas aplicações para essa criptomoeda.
Mais especificamente, a blockchain do ethereum serve de base para criação de outros projetos. Entre janeiro de 2021 e dezembro daquele mesmo ano, o número de desenvolvedores cresceu 1.184%.
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Somado a isso, mais de 30% dos programadores que entraram em 2017 permaneceram até o momento, o que mostra um comprometimento com a rede. Vale lembrar que a blockchain das criptomoedas é descentralizada e colaborativa, com os programadores atuando praticamente por conta própria.
E, nas projeções do Mercado Bitcoin, a rede de contratos inteligentes (smart contracts) do ethereum irá captar a maior parte da inovação on-chain das criptomoedas até 2025.
2 — A queima eficiente do ethereum
Como foi dito anteriormente, a atualização EIP-1559 trouxe algumas inovações para a rede do ETH. Entre elas, estava a queima (burn) de tokens (criptomoedas), o que permitiu que o ethereum fosse uma moeda deflacionária em alguns momentos.
Dando alguns passos para trás, moedas com emissão infinita não podem ser usadas como reserva de valor, como era o caso do Shiba Inu (SHIB), até sua recente atualização.
O suprimento limitado de tokens permite que a moeda agregue valor, o que se reflete na valorização da criptomoeda. “Apesar dessa situação deflacionária ser apenas uma foto, o filme da rede mudou completamente nos últimos meses porque reduziu a emissão de ether em pouco mais de 64%, desde que foi implementada a EIP-1559”, comenta o relatório.
3 — Ethereum: caro, porém…
Uma das grandes críticas dos investidores em ethereum são as altas taxas de transação. De acordo com o Cryptofees, que mede o preço pago pelas gas fees das redes, as taxas da blockchain do ether podem ser até 17 vezes mais caras que as do segundo colocado.
Colocando em números, a média das taxas recolhidas pela blockchain do ethereum por dia é de US$ 13,935 milhões, enquanto no segundo colocado, a rede da Avalanche (AVAX), é de US$ 805 mil.
Ethereum contra Ethereum Killers
Entretanto, o relatório destaca que, do ponto de vista técnico, a rede ethereum já passou por diversos testes de estresse e que outras criptomoedas intituladas “ethereum killers” (matadoras de ethereum, na tradução) não conseguiram superar ainda.
É o caso de projetos como Solana (SOL), que recentemente passou por uma grave crise de confiança após uma falha que gerou lentidão sem precedentes na rede.
4 — Uma cópia, da cópia, da cópia
Além disso, o Mercado Bitcoin destaca que as ethereum killers não passam de uma cópia do que o próprio ether já faz. O quadro a seguir é um exemplo disso:
“As cópias das Dapps [Decentralized apps, ou aplicativos descentralizados] do Ethereum podem até atrair os investidores e usuários inicialmente com os seus incentivos inacreditáveis, mas da mesma forma que eles veem com os benefícios, eles vão embora quando eles cessam”, destaca o relatório.
5 — Rearranjo da infraestrutura do ethereum
Os próprios aplicativos da rede do ETH podem se tornar a base para outras aplicações, como é o caso das DeFis, as finanças descentralizadas. Esses protocolos nasceram como um grupo segmentado dentro da blockchain e hoje são a espinha dorsal do futuro do sistema financeiro dentro do universo das criptomoedas.
Em outras palavras, novas aplicações são construídas em cima dos aplicativos da rede ethereum. Isso permite que a blockchain se torne um gigante ecossistema, englobando diversas áreas do mercado cripto.
6 — Um futuro de múltiplas redes
A palavra mágica do século XXI é conectividade e a internet impulsionou essa ideia. No universo das criptomoedas não é diferente: o futuro será baseado nas multichains (múltiplas criptomoedas ou sistema multirede) .
E adivinha quem estará no centro desta revolução? Exatamente, o ethereum.
Por ser a rede mais antiga e da qual surgem novos projetos, o ETH deve ser a base desse futuro. Com isso, os desenvolvedores precisarão criar aplicações do tipo EVM (Ethereum Virtual Machine, máquinas virtuais em ethereum, na tradução).
Essa conexão entre redes é possível graças ao sistema de pontes (sidechains, no termo técnico) que conectam, por exemplo, o jogo Axie Infinity à rede do ethereum. Você pode entender mais sobre essas “pontes” tomando como exemplo um caso de roubo de criptomoedas.
7 — Ethereum ESG? Temos também
A agenda de boas práticas socioambientais e de governança — traduzidas da sigla em inglês ESG — é um dos pontos principais para o futuro das empresas, e as criptomoedas não estão imunes a esse puxão de orelha.
Para efeitos de comparação, o relatório compara o consumo de energia com o tamanho de algumas construções.
Enquanto o bitcoin é o maior prédio do mundo (Burj Khalifa, com 830 m) em consumo de energia (1.135 milhões de watt-hora), a rede ethereum é uma pequena Torre de Pisa, com 57m (84 mil watt-hora).
Após a atualização The Merge, que promete mudar o sistema de validação de proof-of work (PoW, ou “prova de trabalho”) para o proof-of-stake (PoS ou “prova de participação”), a “altura” do consumo do ethereum será de um pequeno prego — ou 35 watt-hora, aproximadamente igual ao custo de execução de um computador doméstico para cada nó (node) na rede.
E quando isso tudo deve acontecer?
Falar de paciência para os investidores pode ser um assunto espinhoso, mas a pressa é inimiga do retorno.
No mercado cripto não é diferente: na perspectiva histórica, as criptomoedas ganham de investimentos como ouro, dólar e bolsas, com retornos estratosféricos. Por isso, essas inovações da rede devem começar a surtir efeito pelo menos nos próximos três anos.
“Outras smartcoins terão espaço no futuro, mas acreditamos que pelo menos até 2025 veremos o ethereum na posição de liderança”, destaca.
Quem pode acabar com a festa
Assim como já aconteceu outras vezes, as atualizações estão programadas mas podem atrasar devido aos testes feitos da rede. Isso já aconteceu com o The Merge antes e pode alterar o calendário caso os desenvolvedores acreditem que isso seja o melhor.
Ainda na linha dos riscos, esse mercado de ativos digitais é altamente volátil, suscetível ao cenário macroeconômico e alterações regulatórias. Com o mundo de olho nas moedas digitais, esses fatores podem limitar os ganhos ou mesmo frustrar os planos de quem quer fazer fortuna com criptomoedas.
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