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Investindo em startups: empresas iniciantes podem trazer ganhos absurdos com uma grande tacada, mas ela precisa ser certeira

Antes restrito a milionários, investimento em startups com grande potencial de valorização hoje já pode ser feito até via plataformas online. E com aportes tão pequenos quanto R$ 1 mil.

28 de janeiro de 2022
6:01 - atualizado às 14:30
Empresas Unicórnio - NuBank - Loggi - Stone - Gympass - 99
Os primeiros unicórnios - startups que valem acima de US$ 1 bilhão - brasileiros. Imagem: Seu Dinheiro / Shutterstock

David era um grafiteiro que tinha acabado de sair da prisão em 2005. Depois de alguns meses enjaulado, ele estava louco para fazer algumas pinturas.

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Sean era um grande fã do grafiteiro. E como ele queria dar uma cara descolada para a sede da sua nova empresa de tecnologia no Vale do Silício, chamou David para pintar algumas paredes.

Os dois se encontraram, combinaram o projeto e acertaram um valor de US$ 60 mil para a arte.

Dinheiro ou ações?

Depois de terminar o trabalho, David recebeu a seguinte proposta de Sean: você ainda quer os US$ 60 mil em dinheiro, ou prefere que a gente dê para você algumas ações da nossa empresa?

O problema é que a tal empresa era completamente desconhecida. Na verdade, era pior do que isso. David, o grafiteiro, achava o que eles faziam sem sentido e ridículo. Ou seja, havia grandes chances de o investimento não vingar.

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Mesmo assim, acabou aceitando as ações porque além de grafite ele gostava também de fazer apostas.

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Ações!

Sete anos depois, aquela empresa, chamada Facebook, abriu capital valendo US$ 100 bilhões na Nasdaq.

E o "aporte" de US$ 60 mil de David Choe, o grafiteiro, acabou se transformando em US$ 200 milhões – uma multiplicação de mais de 3 mil vezes.

Essa história é real e mostra como investimentos precoces em companhias ainda em estágio inicial de operação são capazes de transformar quantias razoáveis em verdadeiras fortunas.

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Mas acredite, essa não é a maior lição nessa história.

O mais importante aqui é entender que David claramente não tinha muita esperança em resgatar aquela grana. Ele encarou aquela proposta como uma aposta, que poderia vingar mas tinha grandes chances de não dar certo e ele nunca mais ver os US$ 60 mil.

Provavelmente, foi justamente essa abordagem que o tornou milionário, caso contrário, você acha que ele investiria dinheiro em três garotos que tinham pouco mais do que uma ideia "sem sentido e ridícula".

Investir em startups

A verdade é que, sem saber, Choe tinha a característica mais importante para qualquer investidor de startups: a plena consciência de que o retorno nessa classe de ativos tende a ser negativo ou mesmo virar pó (ou seja, a empresa falir). 

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Aliás, os dados abaixo da Correlation Ventures deixam bem claro esse ponto:

Fonte: Correlation Ventures

Quase 65% das empresas que recebem aportes de investidores nos estágios iniciais acabam não trazendo retornos positivos.

Apenas 2,5% das empresas nesses estágios iniciais conseguem se valorizar entre 10 e 20 vezes e menos de 0,5% conseguem se multiplicar por mais de 50 vezes.

Mas se a grande maioria dos retornos é tão ruim assim, por que existem investidores de startups, que aportam dinheiro nessas empresas em estágios tão iniciais?

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Porque basta apenas um grande acerto no meio de várias tentativas frustradas para que o seu retorno seja muito positivo (muito mesmo).

Apenas ilustrando o exemplo de Choe, mas com aportes de R$ 1 mil em 100 companhias diferentes: se antes de colocar R$ 1 mil no Facebook ele tivesse investido o mesmo montante em ações de outras 99 empresas e perdido tudo, ainda assim terminaria o jogo com um saldo positivo considerável de R$ 3,23 milhões.

A multiplicação de 3.333 vezes o valor investido no Facebook mais do que compensaria os R$ 99 mil perdidos nas outras apostas furadas.

Os investidores Anjos

Não é à toa que muita gente usa uma parte do portfólio para investir em dezenas, às vezes centenas de startups em busca da grande tacada.

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Aliás, tem até um nome para diferenciá-los dos outros. Esses garimpeiros do mundo dos negócios são conhecidos como Investidores Anjos. Eles destinam uma parte do portfólio que não fará falta – o dinheiro da pinga, e não o do leite – para investir em empresas que estão nos estágios iniciais da vida e que, na maioria das vezes, não vingam. Mas quando dão certo, podem trazer ganhos simplesmente absurdos.

O problema é que antes esse tipo de investimento estava restrito às pessoas milionárias e com proximidade com banqueiros influentes.

Felizmente, hoje em dia já existe até uma plataforma aberta, como a CapTable, para você investir em startups com grande potencial de valorização. E com aportes tão pequenos quanto R$ 1 mil.

Hoje, a parte difícil não é mais ter a oportunidade de investir em startups, mas decidir quais delas são as mais promissoras para aumentar as suas chances de pegar aquela grande porrada.

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Por isso, a Empiricus está lançando o curso Investindo em Startups, no qual você receberá a ajuda necessária para saber quanto, como e onde investir nesse mundo ainda muito desconhecido e com enorme potencial.

A primeira aula será gratuita, na próxima segunda-feira, e você poderá assistir se inscrevendo aqui.

Um grande abraço e até a semana que vem!

Ruy

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