Bolsa avança 6% em março, o “fico” de João Doria e a briga entre brMalls e Aliansce; confira os destaques do dia
O conflito na Ucrânia segue sem desfecho e para contornar o problema causado pela oferta reduzida de petróleo russo, os Estados Unidos utilizarão as suas reservas especiais para tentar conter o preço dos combustíveis

Sorte é essencial para muitas coisas na vida, mas na maior parte do tempo, objetivos só são alcançados com adaptação e movimentações estratégicas. No Brasil, vimos um pouco disso nos bastidores da eleição presidencial, mas os olhares dos investidores estavam longe, lá no leste europeu.
O conflito na Ucrânia segue sem um desfecho e enviando mensagens dúbias aos espectadores. Enquanto os diplomatas negociam e celebram “avanços”, o exército russo promete um recuo, mas entrega apenas uma reorganização do seu aparato humano e militar.
As consequências econômicas da guerra demandam atitudes. Para contornar o problema causado pela oferta reduzida de petróleo russo, os Estados Unidos utilizarão as suas reservas especiais para tentar conter o preço dos combustíveis. Enquanto isso, Vladimir Putin obriga a Europa a pagar pela sua dependência do gás natural em rublos.
A preocupação com o cenário global não deixou o Ibovespa deslanchar nesta quinta-feira (31) e o índice fechou na mínima do dia, em queda de 0,22%, aos 119.999 pontos. No mês, o saldo seguiu positivo, com um avanço de 6,06%.
A movimentação norte-americana no mercado de petróleo levou a commodity a uma baixa de 6% e aliviou as projeções para inflação. Com isso, as taxas dos juros futuros recuaram e permitiram ao dólar à vista cair mais 0,54%, a R$ 4,7612 – uma valorização de 7,65% do real em março.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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NEGOCIAÇÃO DIFÍCIL
Briga no shopping: brMalls (BRML3) aciona o Cade para conter investidas da Aliansce (ALSO3) — e tentar termos melhores para uma fusão. A ALSO3, com a ajuda do fundo de pensão canadense CCPIB, tenta formar um grupo relevante no capital da rival e, com isso, forçar a aprovação de sua proposta de junção dos negócios.
NAS GARRAS DO SETOR PRIVADO
Primeiro leilão de portos tem disputa acirrada pela Codesa; saiba quais serão as próximas privatizações do setor portuário. Última cerimônia antes de Tarcísio de Freitas sair do cargo para disputar as eleições, possivelmente como candidato ao governo de São Paulo, foi marcada por choro do ministro da Infraestrutura.
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