Balanço de agosto, o Orçamento de 2023 e outros destaques do dia
A alta de 6,16% do Ibovespa em agosto afastou o rótulo de "mês do desgosto", mas ainda assim deixou um sabor amargo na boca.
Isso porque depois de disparar mais de 10% ainda na primeira quinzena, impulsionado pela volta do forte fluxo de capital estrangeiro, as últimas duas semanas foram comandadas pela cautela.
Uma dupla de vilões foi responsável pela virada no humor dos investidores — a queda das commodities e o Federal Reserve.
A incerteza sobre o futuro da oferta e demanda por minério de ferro e petróleo trouxe instabilidade ao Ibovespa, já que empresas como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) têm forte peso no índice.
Já o simpósio de Jackson Hole, realizado na semana passada, deixou como herança a preocupação com o aperto monetário por parte do Fed.
Nesta quarta-feira (31), o dia foi marcado por termômetros do mercado de trabalho. Enquanto a taxa de desemprego brasileira mostrou um recuo maior do que o esperado, nos Estados Unidos a geração de vagas decepcionou.
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Na B3, os investidores até tentaram se descolar do mau humor internacional, mas o Ibovespa fechou o dia nas mínimas, em queda de 0,82%, aos 109.522 pontos. O dólar à vista encerrou o dia em alta de 1,73%, aos R$ 5,2015. No mês, o avanço foi de 0,53%.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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DEPILAÇÃO NA BOLSA
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MUDANÇAS
Banco Bmg (BMGB4) faz reorganização societária e lança nova área de seguros. O banco também anunciou a criação de uma holding chamada Bmg Seguradoras, que será subsidiária do novo segmento.
MOTOR NA CRISE
Putin pode fazer a Weg (WEGE3) lucrar? Saiba como a crise de energia da Europa deve aumentar a demanda pelos produtos da empresa. Segundo o Itaú BBA, o aumento dos preços para níveis sem precedentes no velho continente tende a alimentar a necessidade maior de eficiência energética e é aí que entra a companhia.
FII ARTILHEIRO
Para a XP, um fundo imobiliário deve lucrar com a Copa do Mundo — veja qual. A corretora afirma que FIIs donos de imóveis com contratos ligados ao varejo alimentar podem ser beneficiados com o crescimento da demanda durante os jogos.
AUTOMÓVEIS
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