Ibovespa tropeça mais uma vez, a queda da BRF (BRFS3) e Minerva (BEEF3) compra Liv Up; confira os destaques do dia

Enquanto a nuvem da cautela pré-eleitoral paira sobre os negócios na B3, as bolsas em Nova York emplacaram mais um dia de alta firme — com o Nasdaq registrando ganhos acima da casa dos 2% antes da divulgação dos balanços das ‘big techs'.
Em Nova York, o recuo maior do que o esperado da confiança dos consumidores aumentou a percepção de que a desaceleração da economia americana já é uma realidade. A aposta agora é que o Federal Reserve reduza o ritmo da alta dos juros já na reunião de dezembro.
No Brasil, é o cenário político que segue dando as cartas, já que o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central amanhã não deve trazer grandes surpresas para o mercado, e a prévia da inflação trouxe sinais de melhora na composição do índice.
Com as últimas pesquisas eleitorais ainda mostrando vantagem do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva e a campanha do presidente Jair Bolsonaro entrando em novo atrito com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os investidores seguem pisando no freio após o rali da semana passada.
A Petrobras (PETR4), que entregou um resultado operacional morno no último trimestre, contribuiu com o clima negativo. Em alguns momentos do dia, o Ibovespa até esboçou uma reação, mas encerrou a sessão nas mínimas do dia, em queda de 1,20%, em 114.625,59 pontos. O dólar à vista avançou 0,26%, a R$ 5,3168.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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O COMBO PESOU
BRF ladeira abaixo: saiba por que as ações BRFS3 foram rebaixadas por um banco estrangeiro e lideram pelotão de perdas na B3. A performance da empresa nos últimos tempos não é das melhores: a companhia acumula queda de 15% na semana e de mais de 40% no ano.
RISCO ELEITORAL
Após prévia sem brilho e sem surpresas, Petrobras (PETR4) continua em trajetória de queda. Números divulgados na noite de ontem vieram dentro do esperado, mas mercado deve permanecer cauteloso com os papéis nesta semana, em razão das eleições no domingo.
FOME DE NOVOS NEGÓCIOS
Minerva (BEEF3) demonstra apetite pelo negócio de refeições prontas e investe US$ 5 milhões na Liv Up. Segundo a companhia, acordo com a startup pode ampliar a base de parceiros comerciais e expandir canais de venda.
AMPLIANDO O HORIZONTE
Blau Farmacêutica (BLAU3) inaugura nova fase e fecha acordo de US$ 100 mi para fabricação de medicamentos de alta complexidade. A empresa busca se firmar como referência neste segmento na América Latina.
CRISE ENERGÉTICA
Por que os preços do gás natural desabaram para quase zero na véspera do inverno europeu e com o boicote de Putin. A demanda por energia na Europa deve aumentar nos próximos meses com as temperaturas mais baixas — e os países tentam contornar a situação.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
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Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
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Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
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Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
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O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem
A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata
Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda
O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale
Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA
Não dá para fazer tudo sozinho: Ibovespa repercute balanços e PIB dos EUA enquanto aguarda decisões do Fed e do Copom
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Taxas, tarifas e um bicho que nunca dorme: Ibovespa enfrenta volatilidade com Fed, Copom, Trump e indicadores
Ibovespa encontra-se no nível mais baixo em quatro meses às vésperas de um novo marco do tarifaço de Trump
Super Quarta é só o aquecimento — a pancada real vem na Super Sexta; o que esperar da Selic — e os trunfos do Brasil contra Trump
O ambiente internacional segue por um fio: uma vírgula fora do lugar ou um dado ligeiramente acima do esperado (impedindo corte de juros) basta para que a volatilidade reassuma o controle
Felipe Miranda: O duelo
A trajetória ficou mais turbulenta. Melhor sentar na mão e se preparar para a volatilidade. O final do filme, contudo, ainda é o mesmo
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