Notícias do Planalto, as maiores altas e baixas de 2022 na bolsa e outras informações que mexem com o seu bolso
Fernando Haddad diz que novo governo deve apresentar nos primeiros dias de janeiro um plano para cobrir o rombo nas contas públicas

O noticiário da semana entre o Natal e o Ano-Novo costuma ir pouco além da expectativa com os festejos e com a Mega da Virada.
Em anos de transição de governo, porém, a movimentação frenética no Planalto Central garante o ganha-pão dos jornalistas e incita o empréstimo do título do histórico livro de Mario Sergio Conti.
Enquanto representantes do governo eleito mobilizam-se para garantir a segurança para a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, a próxima administração segue ganhando forma.
Depois de muito suspense, Lula bateu o martelo para ter Simone Tebet como ministra do Planejamento.
A plena composição do primeiro escalão do próximo governo deve ser finalizada até amanhã, quando restarão apenas três dias para a posse.
Ao mesmo tempo, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou na noite de ontem a elaboração de um plano para cobrir o rombo nas contas públicas. A expectativa é de que a proposta seja apresentada nos primeiros dias de janeiro.
Enquanto os detalhes não vêm à tona, Haddad obteve do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, uma garantia de que o governo em fim de mandato não tomará mais nenhuma decisão que possa ter impacto relevante para 2023.
Um indício de que a promessa será mantida está na capa do Valor Econômico desta quarta-feira. Fontes citadas pelo jornal afirmam que o governo desistiu de prorrogar as desonerações de impostos sobre combustíveis.
Com isso, é provável que os preços nas bombas subam já nos primeiros dias do próximo ano.
Para ficar por dentro de tudo o que deve mexer com os mercados hoje e nos próximos dias, acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro.
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O que você precisa saber hoje
MAIORES ALTAS
As dez ações que mais subiram na B3 em 2022: Cielo (CIEL3) brilha, mas a maior alta da bolsa no ano é uma herança de Eike Batista. Com o avanço dos juros e a volatilidade típica das crises econômicas, foi mais difícil encontrar espaço entre as maiores valorizações do ano no Ibovespa.
MAIORES BAIXAS
IRB (IRBR3) lidera queda do Ibovespa no ano, mas não é o maior tombo da bolsa — descubra qual foi a ação que mais caiu na B3 em 2022. Não foram poucos os motivos que fizeram mais da metade das empresas da B3 amargarem duras perdas este ano.
MUDANÇAS
Para Genial, Taesa (TAEE11) começa a negociar com melhores retornos para o investidor. Em relatório, a equipe da Genial revisou a recomendação para a ação da transmissora de energia elétrica de venda para manutenção.
BANDEIRA BRANCA
Putin colocou preço: o que a Rússia quer para acabar com a guerra na Ucrânia. O presidente russo vem dizendo que está aberto às negociações de paz, mas as exigências não são nada fáceis para os ucranianos; veja o que ele quer agora.
LOTERIAS
Lotofácil faz novo milionário; veja onde foi feita a aposta ganhadora. O prêmio para o sortudo que acertou as 15 dezenas da Lotofácil é de R$ 1,37 milhão; já a Quina acumulou e agora promete pagar R$ 6,2 milhões.
Uma boa quarta-feira para você!
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem
A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata
Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda
O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale
Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA
Não dá para fazer tudo sozinho: Ibovespa repercute balanços e PIB dos EUA enquanto aguarda decisões do Fed e do Copom
A expectativa é de que os bancos central de Brasil e EUA mantenham os juros hoje; foco está em Powell e comunicado
Taxas, tarifas e um bicho que nunca dorme: Ibovespa enfrenta volatilidade com Fed, Copom, Trump e indicadores
Ibovespa encontra-se no nível mais baixo em quatro meses às vésperas de um novo marco do tarifaço de Trump