São tantas emoções: Lula e a transição de governo, novo horário da B3, dividendo da Petrobras e outras notícias que mexem com o seu bolso
A semana começa com expectativa em relação a qual será o caminho adotado por Luiz Inácio Lula da Silva para levar adiante a proposta de elevar os valores do salário-mínimo e do Auxílio Brasil já em seu primeiro ano de governo
Quem gosta de emoções na bolsa e os saudosos do especial de fim de ano de Roberto Carlos na TV não vão ter do que reclamar.
Uma agenda carregada, a negociação da transição de governo e a insistência dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) em contestar extrajudicialmente o resultado das urnas dão o tom deste início de semana no Ibovespa.
Isso sem contar as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, marcadas para amanhã.
Comecemos, porém, pelo lado operacional. É fundamental que você saiba que a B3 passa a operar em novo horário a partir desta segunda-feira. Confira aqui todos os detalhes.
Enquanto isso, as bolsas de valores estrangeiras emitem sinais de cautela. Os motivos são as eleições de meio de mandato nos EUA e os temores de uma recessão nos dois lados do Atlântico Norte.
Além do processo eleitoral norte-americano, os investidores estrangeiros estão de olho nos dados de inflação ao consumidor nos EUA. Os números de outubro serão divulgados apenas na quinta-feira, o que deve manter os mercados financeiros pressionados pelos próximos dias.
Leia Também
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
No cenário local, a semana começa repleta de expectativa em relação a qual será o caminho adotado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para levar adiante a proposta de, já em seu primeiro ano de governo, elevar os valores do salário-mínimo e do Auxílio Brasil, que deve voltar a se chamar Bolsa Família em 2023.
A equipe de transição mostra-se dividida entre duas alternativas principais: apresentar uma PEC a ser votada pelo Congresso ainda em 2022 ou esperar pela posse e abrir um crédito extraordinário no Orçamento. Há ainda um ‘plano C’: usar recursos já presentes no Orçamento e pedir ao Congresso um crédito suplementar quando o dinheiro acabar. A expectativa é de que Lula bata o martelo amanhã.
Enquanto isso, o campo bolsonarista segue em busca de meios extrajudiciais de contestar o resultado das urnas. A estratégia dos seguidores do presidente em fim de mandato agora é usar grupos de WhatsApp para convocar empresários para uma “greve geral”. Em bom português, um locaute, modalidade proibida por lei.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
O que você precisa saber hoje
PROVENTO DA DISCÓRDIA
Antecipação de dividendos da Petrobras (PETR4) à União é alvo de outra ação na Justiça. Uma ação popular pretende bloquear o valor de R$ 32,1 bilhões a ser pago pela petroleira à União até que sejam apresentados estudos e explicações.
BALANÇO
Warren Buffett no prejuízo? Berkshire Hathaway reporta salto no lucro operacional, mas resultado líquido é negativo. O bom resultado operacional do conglomerado do Oráculo de Omaha foi prejudicado pela perda de US$ 10 bilhões nos investimentos em ações.
MEA CULPA
Assumindo a culpa por Elon Musk? Cofundador do Twitter pede desculpas por crescimento ‘rápido’. Dias depois de o CEO da Tesla ter assumido o controle da rede social, a empresa de tecnologia promoveu demissões em massa, inclusive no Brasil.
TRANSIÇÃO
Lula busca espaço para um novo Bolsa Família, mas esbarra em críticas de aliados e do mercado. Alckmin busca saída para evitar a PEC da Transição; Ciro Nogueira critica possibilidade de crédito extraordinário para Auxílio Brasil.
CHEQUE EM BRANCO?
Tamanho da ‘licença para gastar’ com PEC da Transição preocupa o mercado financeiro. Incerteza sobre a equipe econômica de Lula e a necessidade de negociar a eleição das presidências da Câmara e do Senado estão entre as principais críticas.
EM BUSCA DE EQUILÍBRIO
Um dos pais do Plano Real, André Lara Resende aceita convite para compor equipe de transição de Lula. Identificado com o liberalismo, Resende tem criticado o que vê como uma camisa de força ideológica sobre a macroeconomia convencional.
AUTOMÓVEIS
Quer economizar no posto de combustível? Conheça os carros mais econômicos do Brasil. Rodar mais de 10 km com 1 litro de gasolina é realidade em muitos modelos à venda. Confira o ranking dos carros flex e híbridos mais eficientes do mercado brasileiro.
Uma boa semana para você!
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento