Dobradinha na Fazenda, as cinco ações para investir no governo Lula e o dia do bitcoin; confira os destaques desta quinta-feira

Com o Dia de Ação de Graças fechando as bolsas em Nova York e a seleção brasileira fazendo a sua estreia na Copa do Mundo do Catar nas últimas horas do pregão, o dia foi de baixo volume de negócios na B3, mas o Ibovespa voltou a subir depois de duas sessões em queda.
Enquanto nos gramados do Catar a dupla composta por Vinícius Jr e Richarlison brilhavam balançando as redes, rumores envolvendo uma outra dobradinha sacudiram Brasília.
Ainda no início da manhã começaram a circular rumores de que Fernando Haddad, nome forte do Partido dos Trabalhadores (PT) na corrida pela chefia do Ministério da Fazenda, pode ter como seu braço direito Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e um dos pais do Plano Real.
A expectativa do mercado é que, caso Haddad seja confirmado, a indicação do antigo chefe do BC possa servir de equilíbrio para as contas públicas.
De um lado, um nome que agrada o mercado e deve brigar por alguma estabilidade fiscal. Do outro, uma garantia de que o PT não deve se afastar dos seus princípios. Caso a dobradinha se confirme, terá algumas semelhanças com a chapa vencedora de Lula e Alckmin.
Os sinais de que a PEC da Transição caminha para longe do pior dos cenários também serviu de combustível para o alívio visto nos juros futuros e que animou a bolsa e ajudou o câmbio hoje. O Ibovespa encerrou o dia em alta de 2,75%, aos 111.831 pontos. Já o dólar à vista fechou a sessão em queda de 1,20%, a R$ 5,3100.
Leia Também
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
PANO NOS NEGÓCIOS
Mesmo com falta de liquidez, bitcoin (BTC) sustenta patamar de US$ 16 mil e criptomoedas sobem hoje. A relativa sustentação de preços se deve principalmente à migração de investidores das corretoras para as carteiras de custódia privada.
EFEITO DA DEFLAÇÃO
Dividendos do CPTS11 despencam 19% em um mês, mas gestora do fundo imobiliário promete estabilizar ganhos. O provento, apurado com base no resultado de outubro, foi afetado pela variação negativa do IPCA entre julho e setembro.
ACORDO
Safra compra Banco Alfa por R$ 1,03 bilhão. Com o negócio, o Safra deve ter mais atuação em segmentos onde o Alfa estava bem posicionado, como varejo, banco de investimento, gestão de fortunas e corporativo.
RECOMENDAÇÃO
As 5 ações da Genial para investir no governo Lula: quais empresas podem sobreviver à inflação, ao juro alto e ao furo no teto de gastos? A carteira sofreu duas alterações com relação a setembro, e a corretora reforça que ainda fará atualizações que levarão em consideração a dinâmica econômica e a escolha dos ministros.
MONEY TIMES
Credit Suisse oferta 889 milhões de ações a atuais investidores em aumento de capital de US$ 4 bilhões. A operação, que foi aprovada na quarta-feira (23), tem como objetivo financiar o plano de reestruturação do banco, uma tentativa de recuperação frente à maior crise vivida nos 166 anos de história da instituição.
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores