Itaúsa e fundo canadense devem ancorar oferta de privatização da Eletrobras (ELET3); fundos que são acionistas vão exercer direito de compra
Segundo gestores consultados pelo Seu Dinheiro, a demanda pela oferta da Eletrobras (ELET3) está aquecida e a estatal não deve ter dificuldade para chegar ao teto, que vai até R$ 35 bilhões

Começou nesta sexta-feira (03) o período de reserva para a oferta de ações que marcará a privatização da Eletrobras (ELET3) — e, no que depende do entusiasmo do mercado e do empurrãozinho de alguns pesos-pesados, a estatal não deve ter dificuldades para atingir o teto permitido da operação, de R$ 35 bilhões.
De acordo com uma sondagem feita ao longo desta tarde pelo Seu Dinheiro, a demanda dos investidores está aquecida em todos os níveis – pessoas físicas, institucionais e estrangeiros.
A possibilidade de se investir até 50% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem sido o carro-chefe das propagandas feitas por corretoras e bancos voltados à pessoa física; o interesse na privatização pode ser sentido até mesmo nas redes sociais.
Os especialistas acreditam que a fatia destinada a esse grupo (cerca de R$ 10 bilhões) deve ser facilmente coberta.
Um gestor consultado pelo SD também destacou que dois pesos-pesados devem servir como investidores-âncora da oferta, mesmo com o preço por ação provavelmente ficando acima dos R$ 38 — nível de preço visto como ideal por esses gigantes.
Segundo ele, o fundo de pensão Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) e a holding Itaúsa (ITSA4) devem ficar com uma fatia de R$ 13 bilhões da oferta. Procurada, a Itaúsa disse não comentar rumores de mercado. Já o CPPIB preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
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Eletrobras (ELET3): interesse interno e externo
Além disso, quem já está dentro da Eletrobras (ELET3) não parece disposto a sair: a consulta que fizemos mostra que fundos que já são acionistas da companhia pretendem exercer o direito de compra e, assim, não serem diluídos durante a capitalização.
De acordo com um gestor paulista, o total daqueles que devem aderir à reserva prioritária pode chegar a R$ 4 bilhões. Segundo cálculos do Seu Dinheiro, isso indica que 70% da oferta pode estar assegurada, e a companhia não deve ter dificuldade em atingir o seu teto máximo.
Ao que tudo indica, o interesse do investidor estrangeiro na oferta também está grande, e os bancos estrangeiros estão com a agenda cheia para dar conta de falar com os diversos fundos gringos interessados em saber mais sobre a Eletrobras.
O período de reserva para a oferta se encerra no dia 8 de junho. A definição do preço por ação acontece em 9 de junho, e o início das negociações dos papéis começa no dia 13.
A oferta da Eletrobras será inicialmente de 697.476.856 ações. A maioria dos recursos (R$ 26,7 bilhões) irá para o caixa da companhia e outros R$ 3 bilhões irão para o governo, que venderá 69.801.516 papéis da BNDESPar.
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