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Ana Carolina Neira

Ana Carolina Neira

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.

CÉUS CARREGADOS

Gol (GOLL4) projeta demanda forte no 2º trimestre — mas ‘efeito combustíveis’ e dólar alto ainda devem gerar prejuízo

A alta no preço dos combustíveis deve impactar os números da Gol (GOLL4), que divulgará seu balanço no dia 28 de julho

Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
11 de julho de 2022
10:13 - atualizado às 14:32
Imagem de avião da Gol (GOLL4) voando num céu azul, com algumas nuvens brancas | Ibovespa
Gol (GOLL4) - Imagem: Divulgação

O setor aéreo ainda sente os efeitos da pandemia e um exemplo disso é a Gol (GOLL4): a empresa publicou hoje suas projeções para o balanço referente ao segundo trimestre deste ano — e, entre os dados não-auditados, chama a atenção a previsão de uma demanda mais forte, com a recuperação do setor de viagens.

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Mas a boa notícia é eclipsada por um prejuízo ainda elevado, dada a explosão na linha de custos. Segundo o documento, o prejuízo por ação da Gol deve ser de R$ 1,80 entre abril e junho deste ano; em relação aos recibos de ações (ADRs) negociados em Nova York, as perdas devem ser da ordem de US$ 0,75 por papel.

A Gol estima ainda uma margem EBITDA de aproximadamente 10% no trimestre, um dado que indica o lucro do negócio antes de serem contabilizados os juros, a depreciação e a amortização do período.

Veja também: a renda fixa é a campeã do 1º semestre

Já a receita unitária de passageiros deve ter um aumento de 50%, impulsionada pela recuperação da demanda tanto no mercado doméstico quanto internacional. Vale observar que a comparação aqui é feita ano a ano, e que o segundo trimestre do ano passado foi bastante fraco para as companhias aéreas no geral, já que a maioria das pessoas adultas não estavam vacinadas no Brasil e circulavam bem menos.

A Gol também informou que os custos com combustíveis devem trazer um aumento de 73% na comparação com o mesmo período de 2021, impactado pelo aumento de 80% no preço médio do querosene de aviação — o dólar mais alto e a elevação no preço do petróleo são cruciais para a linha de gastos da companhia.

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O balanço oficial da empresa no segundo trimestre deve ser informado no próximo dia 28 de julho.

Leia Também

Previsões meio nubladas para a Gol (GOLL4)

Em relatório divulgado na semana passada, o BTG Pactual já apontava um resultado fraco para a Gol (GOLL4) no segundo trimestre do ano. De acordo com os analistas do banco, um dos maiores impactos deve vir justamente do alto preço dos combustíveis, além da variação cambial desfavorável.

A expectativa do BTG é de que a companhia aérea tenha um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão no período.

As incertezas em relação ao setor são refletidas pelo desempenho das ações da Gol na bolsa. No acumulado de 2022, os papéis GOLL4 recuam cerca de 50%; em um ano, as baixas já chegam a 60%.

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No pregão desta segunda-feira (11), após a divulgação das previsões do balanço, a Gol (GOLL4) liderava as perdas do Ibovespa com uma queda de 5,90% às 11h46. As ações da Azul (AZUL4) seguiam o mesmo movimento, com baixa de 5,70%.

A cautela externa também pressiona a bolsa brasileira, com os investidores receosos com a notícia de que a China voltou a endurecer as medidas para controle do coronavírus. Às 11h52, o Ibovespa caía 1,76%, aos 98.520 pontos.

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