S&P 500, Dow Jones e Nasdaq têm recuperação impressionante após dado de inflação — saiba o que ajudou na virada de Wall Street hoje
A inflação persistentemente alta pode significar que o Federal Reserve manterá o pé no acelerador do aperto monetário até ter certeza de que os preços esfriaram nos EUA, mas os índices ignoraram esse sinal e dispararam hoje

Tinha tudo para dar errado em Wall Street nesta quinta-feira (13). O dado de inflação pior do que o esperado e os principais índices de ações de Nova York sentiram o golpe, atingindo as mínimas do dia. Mas em uma recuperação impressionante, o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq sacudiram a poeira e deram a volta por cima.
A sessão agitada viu os índices caírem para os níveis mais baixos desde 2020, após dados de inflação mais quentes do que o esperado. O índice de preços ao consumidor (CPI, na silga em inglês) subiu 0,4% em setembro, acima da estimativa de 0,3% da agência Dow Jones. Em uma base anual, a inflação subiu 8,2%.
O Dow Jones chegou a cair 2,39% pressionado pelo CPI mas, ao longo do dia, passou para uma alta de 2,39%, recuperando mais de 1.300 pontos — a maior faixa de negociação desde março de 2020.
A inflação persistentemente alta pode significar que o Federal Reserve (Fed, o banco central nortea-americano) manterá o pé no acelerador do aperto monetário até ter certeza de que os preços esfriaram nos EUA.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: +2,83%, 30.038,72 pontos
- S&P 500: +2,60%, 3.669,91 pontos
- Nasdaq: +2,23%, 10.649,15 pontos
S&P 500 e seus heróis
Os principais responsáveis pela reversão das perdas do S&P 500, do Dow Jones e do Nasdaq hoje foram os setores de energia e bancário.
Leia Também
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
As ações da Chevron subiram quase 5% à medida que os preços do petróleo dispararam, e os papéis do Goldman Sachs e do JPMorgan avançaram 4,21% e 5,76%, respectivamente.
Uma reversão da tendência negativa de grandes nomes de tecnologia como Apple e Microsoft e a disparada dos papéis de empresas de semicondutores como Nvidia e Qualcomm também contribuíram para a alta.
De acordo com especialistas, esse pode ser um sinal de que os investidores apostam que a inflação mais forte do que o esperado significa que a alta de preços atingirá o pico em breve.
- Leia também: Libra salta contra o dólar após notícia de que Reino Unido pode dar mais um passo para atrás no pacote de Liz Truss
Europa também sobe
Os mercados europeus também fecharam em alta nesta quinta-feira, mas o motivo foi outro. Notícias de uma possível reviravolta na política fiscal do governo britânico ajudaram no apetite dos investidores por ativos mais arriscados.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou a sessão em alta de 0,9%, com todas as principais bolsas e a maioria dos setores fechando no azul.
- Londres: +0,35%
- Frankfurt: +1,51%
- Paris: +1,04%
Os índices e a libra esterlina dispararam depois que vários meios de comunicação começaram a relatar que o governo do Reino Unido estava discutindo mudanças no amplamente criticado “mini orçamento” que agitou os mercados desde seu anúncio em 23 de setembro.
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico
Disputa judicial entre Rede D’Or e FIIs do BTG Pactual caminha para desfecho após mais de uma década
Além da renegociação das dívidas da empresa do setor de saúde, os acordos ainda propõem renovações de contratos — mas há algumas condições
Comprado em bolsa brasileira e vendido em dólar: a estratégia do fundo Verde também tem criptomoedas e ouro
Na carta de agosto, o fundo criado por Luis Stuhlberger chama atenção para o ciclo eleitoral no Brasil e para o corte de juros nos EUA — e conta como se posicionou diante desse cenário
Commodities e chance de juro menor dão suporte, mas julgamento de Bolsonaro limita ganhos e Ibovespa cai
O principal índice da bolsa brasileira chegou a renovar máximas intradia, mas perdeu força no início da tarde; dólar à vista subiu e ouro renovou recorde na esteira do ataque de Israel ao Catar
Fundo imobiliário GARE11 anuncia compra de dois imóveis por R$ 32,3 milhões; confira os detalhes da operação
O anúncio da compra dos imóveis vem na esteira da venda de outros dez ativos, reforçando a estratégia do fundo imobiliário
FII vs. FI-Infra: qual o melhor fundo para uma estratégia de renda com dividendos e isenção de imposto?
Apesar da popularidade dos FIIs, os fundos de infraestrutura oferecem incentivos fiscais extras e prometem disputar espaço nas carteiras de quem busca renda mensal isenta de IR
Rubens Ometto e Luiza Trajano bem na fita: Ações da Cosan (CSAN3), do Magalu (MGLU3) e da Raízen (RAIZ4) lideram altas da semana no Ibovespa
Se as ações da Cosan, do Magazine Luiz e da Raizen brilharam no Ibovespa, o mesmo não se pode dizer dos papéis da Brava, da Marfrig e da Azzas 2154
É recorde atrás de recorde: ouro sobe a US$ 3.653,30, renova máxima histórica e acumula ganho de 4% na semana e de 30% em 2025
O gatilho dos ganhos de hoje foi o dado mais fraco de emprego dos EUA, que impulsionou expectativas por cortes de juros pelo banco central norte-americano
Ibovespa renova máximas e dólar cai a R$ 5,4139 com perspectiva de juro menor nos EUA abrindo as portas para corte na Selic
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou, nesta sexta-feira (5), o principal relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem abaixo do esperado pelo mercado e dá a base que o Fed precisava para cortar a taxa, segundo analistas
Ibovespa volta a renovar máxima na esteira de Nova York e dólar acompanha; saiba o que mexe com os mercados
Por aqui, os investidores seguem de olho nas articulações do Congresso pela anistia, enquanto lá fora a chance de corte de juros pelo Fed é cada vez maior