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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DO DIA

Urso bate à porta de Wall Street: Dow Jones desaba e S&P 500 fecha no menor nível do ano; entenda o que está por trás da queda

Europa não escapa do dia de fúria, com os sinais de recessão da economia britânica derrubando as bolsas do continente e fazendo a libra atingir o menor nível em quase 40 anos

Carolina Gama
23 de setembro de 2022
17:06
Selo Mercados Urso Baixa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O urso bateu à porta de Wall Street nesta sexta-feira (23) e o Dow Jones abriu: um dos principais índices da bolsa de Nova York caiu para uma nova mínima do ano e entrou em bear market, como é chamado o território de baixa. 

O índice de 30 ações caiu mais de 800 pontos na sessão de hoje, ficando abaixo de 30 mil pontos — um nível 20% menor do que seu pico.

E engana-se quem acha que o Dow Jones recebeu a ilustre visita do urso sozinho: o S&P 500, que terminou o dia no menor nível do ano e do Nasdaq chegou a cair mais de 3%. 

Confira a variação e a pontuação dos principais índices da bolsa dos EUA no fechamento:

  • Dow Jones: -1,61%, 29.591,47 pontos
  • S&P 500: -1,72%, 3.693,31 pontos
  • Nasdaq: -1,80%, 10.867,93 pontos

Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq: por trás da queda

Uma onda de vendas tomou conta de Wall Street hoje, liderada pelas perdas na casa de 9% do setor de energia, em meio a temores de que uma recessão mais profunda esteja no horizonte da economia norte-americana. 

Esses temores de recessão se intensificaram depois que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizou que o banco central dos EUA segue firme na missão de conter a inflação, ainda que isso custe o crescimento econômico.

Mais cedo, Powell voltou a discursar, reafirmando que o Fed usará todas as ferramentas necessárias para trazer a inflação para perto da meta de 2% no longo prazo. 

Em outras palavras: a autoridade monetária deve continuar com a política agressiva de aumento de juro até que esteja convencida de que a alta de preços finalmente está dando uma trégua.

Na quarta-feira (21), o banco central norte-americano elevou a taxa básica em 0,75 ponto percentual (pp) pela terceira vez seguida. Saiba mais sobre essa decisão. 

Câmbio e Treasury

Não foi só o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq que sentiram os efeitos do temor de uma possível recessão nos EUA. 

O juro projetado pelos títulos de dívida do governo dos EUA dispararam nesta semana após o Fed, com as taxas dos papéis de 2 e 10 anos atingindo níveis nunca vistos em mais de uma década.

As ações posicionadas para sofrer mais em uma recessão lideraram as perdas desta semana com o setor discricionário de consumo do S&P 500 com queda de 7%. 

Energia caiu mais de 9% com a queda dos preços do petróleo. As ações em crescimento, incluindo grandes nomes de tecnologia como Apple, Amazon, Microsoft e Meta também afundaram hoje.

A Europa abriu a porta pro urso?

As principais bolsas europeias mantiveram as portas fechadas, mas encerraram o dia em forte queda, com os investidores digerindo decisões de política monetária e um novo plano econômico do Reino Unido.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 2,3%, com todos os setores sendo negociados no vermelho.

  • Londres: -1,97%
  • Paris: -2,28%
  • Frankfurt: -1,97%

As ações do setor de petróleo e gás e de recursos básicos foram as mais afetadas, ambas com queda de mais de 5%.

Os movimentos do mercado ocorrem depois que o governo do Reino Unido anunciou uma série de cortes de impostos, enquanto o país se prepara para uma recessão. A libra caiu 3% em relação ao dólar, para US$ 1,0919, nas horas seguintes à notícia.

O Banco da Inglaterra elevou o juro  em 0,50 ponto percentual na quinta-feira (22) — o sétimo aumento consecutivo —  e disse acreditar que a economia do Reino Unido já está em recessão.

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