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LAVANDO AS MÃOS

Guedes se isenta e diz que formato do Auxílio Brasil está ‘a cargo da política’

Segundo o ministro, governo teve de fazer um ‘encaixe’ dentro do arcabouço fiscal existente

Estadão Conteúdo
21 de outubro de 2021
6:40 - atualizado às 8:08
Paulo Guedes, no comando do Ministério da Economia, fala sobre impostos com empresários
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil/EBC

O ministro da Economia, Paulo Guedes, isentou-se de responsabilidade pelo formato do Auxílio Brasil, apresentado ontem pelo ministro da Cidadania, João Roma.

Em evento ocorrido na noite de ontem, Guedes disse que o programa transitório derivado do Bolsa Família, de R$ 400, tem como função proteger as famílias do fenômeno também transitório dos aumentos dos preços da energia elétrica e da comida.

Para ele, a Economia apresentou suas soluções e cabe agora à ala política do governo chegar a um consenso com o Congresso.

Guedes fez esta e outras afirmações ao participar da 48ª edição do evento 'Melhores e Maiores' da Revista Exame.

Encaixe

Para o ministro, o governo teve de fazer um "encaixe" dentro do arcabouço fiscal que existe.

"O presidente Jair Bolsonaro pediu uma camada adicional de proteção com ninguém recebendo menos de R$ 400. A forma de fazer auxílio é a política que decide. A Economia já sugeriu precatórios e IR. Cabe ao relator Hugo Motta viabilizar e atender o pedido de R$ 400", disse Guedes.

Uma possibilidade, de acordo com o ministro, é trocar a periodicidade do auxílio para sincronizar o indexador de salário com o do teto. "O formato do auxílio está a cargo da política, que está decidindo até onde estica. Outra possibilidade é pedir um crédito extraordinário de trinta e poucos bilhões de reais", disse.

Fórmula simples

O ministro da Economia afirmou ter certeza de que o governo e sua equipe estejam dando passos certos no sentido de levarem a economia a crescer acima das previsões.

Inclusive, disse o ministro, o que o prendeu nesta quarta-feira, em Brasília, impedindo-o de participar presencialmente de evento da Revista Exame, para o qual fez o discurso de abertura, foi uma fórmula econômica que sua pasta enviou ao Congresso para resolver o impasse do Auxílio Brasil.

"A posição da Economia foi enviada e aprovada na Câmara e nós enviamos também para o Senado. Nossa fórmula era uma fórmula simples. A PEC dos precatórios abre o espaço fiscal para nós reforçarmos os programas sociais e o IR gerava a fonte de recursos para o Bolsa Família de R$ 300 robusto, com um aumento de mais de 50%, dentro do teto, obedecendo a Lei de Responsabilidade Fiscal", disse.

No entanto, disse o ministro, como não avançou no Senado com o debate do IR, "é natural que o governo fique impaciente porque ele precisa cuidar dessas camadas mais vulneráveis. Vai se extinguir agora no fim deste mês o auxílio emergencial e nós não podíamos deixar desprotegidas as famílias mais vulneráveis", avaliou.

Reforma do IR

Guedes disse ainda que não achou inteligente, do ponto de vista dos meios de negócios, lutar contra o IR. Segundo ele, teve muito lobby em Brasília contra a reforma do imposto de renda.

"Eu não achei inteligente porque quando você faz uma reforma e é uma reforma moderada cobrando só 15%, você não terá outra reforma por pelo menos dez anos", disse o ministro emendando que se não é feita uma reforma moderada, o governo seguinte terá de ser mais duro e falar em tabela progressiva e imposto sobre grande fortunas. "Poderá falar em algo mais contundente", disse.

O fato, de acordo com Guedes, é que, como o Senado não conseguiu aprovar a reforma do IR e como prazo do auxílio emergencial quase expirando, teve de criar um programa transitório.

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