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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
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Via volta a colaborar com Ebit/Nielsen e puxa faturamento do e-commerce para cima

Desde 2019, a consultoria apenas estimava os números da dona da Casas Bahia; com Via, dados do setor relativos ao ano passado aumentaram em 10%

Kaype Abreu
Kaype Abreu
24 de junho de 2021
21:31 - atualizado às 21:36
Fachada da Casas Bahia, marca da Via (VIIA3)
Fachada da Casas Bahia, marca da Via (VIIA3) - Imagem: Divulgação / Casas Bahia / Facebook

A Via (VVAR3) voltou a colaborar com a Ebit/Nielsen, que mede os dados do varejo online, disse a empresa nesta quinta-feira (24). Desde 2019, a consultoria apenas estimava os números da dona da Casas Bahia.

A entrada de dados reais da companhia ao invés de dados estimados pela plataforma alterou a estimativa de tamanho do mercado de e-commerce brasileiro, que cresce 10% em relação ao reportado anteriormente.

"Até então, a Nielsen fazia uso de dados estimados de transações da Via, mas com a volta da participação da companhia no painel, foi possível constatar que a Via tem uma performance online expressivamente maior do que estava sendo estimado".

Via, em comunicado

O Ebit havia estimado anteriormente um faturamento de R$ 87 bilhões do varejo online em 2020, o que significa que os dados reais da Via devem aumentar em R$ 8,7 bilhões os ganhos do setor no ano passado.

A partir de julho, os dados diários de vendas das marcas da Via serão incluídos nos relatórios regulares do Ebit, que também recebeu os dados transacionais da companhia nos últimos dois anos.

A dona da Casas Bahia aumentou a presença digital nos últimos meses, em consequência de um processo de reestruturação iniciado em meados de 2019. A pandemia intensificou a digitalização, na Via e em todo o varejo, mas com as gigantes do setor ganhando mais espaço.

Os papéis da companhia (VVAR3) refletem a mudança interna, acumulando uma alta de mais de 60% no último ano — eram negociados a R$ 15,77 nesta quinta. A Via vale R$ 20,1 bilhões na bolsa brasileira.

Em abril, a empresa deu mais passo em sua reestruturação ao anunciar a mudança de nome (anteriormente Via Varejo). Na ocasião, a empresa anunciou a abertura de uma "megaloja" na cidade de São Paulo e outras 120 lojas no restante do país neste ano.

À época, o CEO da empresa, Roberto Fulcherberguer, lembrou a projeção de parte de analistas do mercado, de que a penetração do e-commerce aumente dos atuais 8% para 19% em 2025. "À medida que o mercado for crescendo, ele passará pela Via", disse.

No balanço mais recente, do primeiro trimestre, a varejista informou que as vendas digitais ampliaram a participação em 23,4 pontos percentuais, chegando a 55,9% do total. O volume bruto de mercadoria (GMV) avançou 27%.

A varejista disse que o ritmo de vendas seguia forte no segundo trimestre, com continuidade de ganhos de participação de mercado - chegou a 16,7% em maio. A Via ainda teve lucro líquido de R$ 180 milhões no primeiro trimestre, 1.284% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Apesar do bom desempenho, a XP falou em um cenário "desafiador" por causa forte concorrência, inclusive com players internacionais como Amazon e Alibaba. A recomendação era neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 20,0 por ação para o fim de 2021.

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