O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou nesta sexta-feira (16) uma captação de recursos de até R$ 1,6 bilhão a ser realizada por uma de suas controladas, a Furnas Centrais Elétricas.
Segundo comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa busca levantar o montante para o pagamento de “dívidas mais onerosas” presentes em seu balanço e para o cumprimento do programa de investimentos nos próximos dois anos.
Ainda de acordo com o documento, a catação se dará por meio das quatro operações a seguir:
- Banco da Amazônia (BASA): R$ 200 milhões, com prazo de pagamento em 5 anos;
- Banco Itaú: R$ 500 milhões, com prazo de pagamento em 5 anos;
- Banco do Brasil: R$ 600 milhões, com prazo de pagamento em 7 anos;
- Banco Bradesco: R$ 300 milhões, com prazo de pagamento em 7 anos.
Privatização
Enquanto a controlada se prepara para engordar o caixa, a controladora enfrenta um processo de privatização repleto de polêmicas.
Os partidos de oposição brasileiro protocolaram uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a lei que permite a privatização da Eletrobras.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) é assinada por PSB, PSOL, Rede, PT, PDT e PCdoB e pede a "imediata suspensão da eficácia" da proposta, que foi sancionada pela Presidência da República na última terça-feira, dia 13.