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Estadão Conteúdo
Céu azul na empresa

Jatos executivos guiam recuperação da Embraer (EMBR3); companhia caminha rumo ao cumprimento do guidance deste ano

Até setembro, a companhia acumula 86 entregas, sendo 54 para a aviação executiva e se aproxima das metas estabelecidas para 2021

aviões Embraer
Analistas relembram que o quarto trimestre é sazonalmente mais favorável para a produção da Embraer. Imagem: Wikpedia

Apesar de o número de entregas de aeronaves ligeiramente abaixo das projeções do mercado no terceiro trimestre, a Embraer (EMBR3) pavimenta o caminho para atingir suas metas em 2021. A fabricante entregou 30 jatos no período, sendo nove comerciais e 21 executivos.

Nesse ritmo, a companhia deve encerrar o ano com desempenho dentro do projetado, mesmo em um contexto ainda desafiador, avaliam analistas ouvidos pelo Estadão.

Batendo as metas

Para 2021, a Embraer traçou um guidance (projeção) de entregas de 45 a 50 aeronaves comerciais e 90 a 95 jatos executivos. Até setembro, a companhia acumula 86 entregas (32 para aviação comercial e 54 para a executiva), ante 59 em igual intervalo de 2020.

O analista da Guide Investimentos, Rodrigo Crespi, lembra que o quarto trimestre é sazonalmente mais favorável para a produção da companhia. "A recuperação da Embraer tem sido forte, e acredito que o guidance para 2021 deve ser atingido sem o menor problema", afirma.

Em sua avaliação, o resultado do segundo trimestre já foi uma continuidade da retomada das entregas, depois do choque da pandemia e do cancelamento do negócio com a Boeing. "O setor aéreo é muito cíclico, estamos em recuperação tanto nos jatos comerciais quanto na aviação executiva."

O que dizem os analistas

Em relatório do Bradesco BBI, os analistas Victor Mizusaki, André Ferreira e Pedro Fontana dizem que as entregas ficaram um pouco abaixo da previsão da casa, de 10 aeronaves comerciais e 24 jatos executivos para o terceiro trimestre, mas eles veem a empresa "no caminho certo para entregar a sua projeção para 2021."

Analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman pondera que as aéreas fazem grandes esforços para se recuperar, mas a demanda corporativa ainda não voltou integralmente, o que afeta a rentabilidade, especialmente em economias emergentes, além da capacidade de renovação da frota.

"O desempenho da aviação executiva veio em linha com o mesmo período do ano passado, mas o da comercial veio mais fraco. As entregas do terceiro trimestre são sazonalmente menores, ainda assim esperávamos resultado melhor, pois a base de 2020 é muito fraca."

Andre Pimentel, sócio da Performa Partner, chama a atenção para o perfil das aeronaves entregues no terceiro trimestre deste ano. "No mesmo período de 2020, as entregas foram de aviões de menor porte, tanto na aviação comercial quanto na executiva. Neste ano, as aeronaves entregues foram maiores e mais complexas, que geralmente são mais caras e demoram mais tempo para serem produzidas."

Ele aponta para a carteira de pedidos firmes (backlog) da companhia, que em 30 de setembro somava US$ 16,8 bilhões, 5,6% a mais na comparação com o segundo trimestre. "Mesmo na aviação executiva, os pedidos são de aeronaves de maior porte, mais complexas. A empresa deve seguir nessa toada nos próximos trimestres", estima Pimentel.

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