A Embraer (EMBR3) encontrou um novo céu a ser explorado — e está com as turbinas no máximo. A Eve, sua subsidiária no setor de mobilidade aérea urbana, fechou mais uma parceria, desta vez na Austrália: os brasileiros vão trabalhar junto com a Microflite para desenvolver esse tipo de operação no país.
As duas empresas planejam iniciar a parceria usando helicópteros — a ideia é validar os parâmetros que serão aplicados a futuras operações de aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOL), o “carro voador”. Os primeiros voos estão previstos para 2026.
Além disso, as empresas buscam desenvolver um ambiente seguro para as operações da Eve junto com outras partes interessadas da indústria.
“Nossa parceria com a Microflite permite que a Eve injete inovação e novas soluções de mobilidade no mercado australiano. Podemos entregar uma solução abrangente, incluindo serviços de manutenção e gerenciamento de tráfego aéreo. Isso nos prepara para apresentar nossas aeronaves à Austrália, enquanto nos beneficiamos da extensa experiência operacional local da Microflite”, diz o CEO da Eve Urban Air Mobility.
Decolagem no desempenho da Embraer (EMBR3)
Depois de enfrentar uma fase difícil, a Embraer começa a reconquistar a confiança dos investidores — e muito desse movimento se deve à Eve e suas parcerias ao redor do mundo.
Após as enormes turbulências causadas pelo rompimento do acordo com a Boeing e a queda na demanda por aeronaves em meio à pandemia, as ações ON da Embraer (EMBR3) mais que dobraram de valor desde o começo do ano. Nesta quinta-feira (2), os papéis abriram em alta de 1,88%, a R$ 23,35.
Com ganhos de mais de 160% em 2021, EMBR3 está entre as ações de melhor desempenho de toda a carteira do Ibovespa.