Bluefit: nem desconto de 20% garante estreia da rede de academias na bolsa
Inicialmente estimado em R$ 600 milhões, IPO da rede de academias de baixo custo agora deverá ter o valor reduzido e envolver apenas investidores institucionais, como fundos e fundações

Depois do êxito da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da rede de academias Smart Fit, do empresário Edgard Corona, a Bluefit, que ocupa a segunda posição no ranking de academias de baixo custo no Brasil, resolveu ir à Bolsa.
A operação, cujo preço seria definido ontem, terá de ser remodelada para reduzir as expectativas de arrecadação. Inicialmente estimada em R$ 600 milhões, a estreia agora deverá ter o valor reduzido e envolver apenas investidores institucionais, como fundos e fundações, apurou o 'Estadão'.
Segundo fontes, a empresa decidiu esperar mais algumas semanas para reunir uma base mais firme de potenciais compradores de seus papéis. A Bluefit foi abatida pela alta volatilidade do mercado, situação agravada com o colapso da incorporadora chinesa Evergrande.
Antes de continuar, um convite: apresentamos no nosso Instagram por que a bolsa brasileira está barata a níveis parecidos com o da crise global de 2008, nos Estados Unidos.
Confira abaixo e aproveite para nos seguir no Instagram (basta clicar aqui). Lá entregamos aos leitores análises de investimentos, notícias relevantes para o seu patrimônio, oportunidades de compra na bolsa, insights sobre carreira, empreendedorismo e muito mais.
A rede chegou a cortar o preço almejado em sua oferta em 20%, mas nem isso foi suficiente para atrair mais investidores. Todo o dinheiro da oferta da Bluefit, quando ela ocorrer, irá para o caixa da empresa. Os recursos serão usados para abertura de lojas e também para eventuais aquisições.
A tentativa era de pegar carona na demanda do mercado pelo negócio de academias, com a leitura de que esse seria um dos setores mais beneficiados pelo avanço da vacinação contra a covid-19 e pela retomada da economia. Esse mercado ainda é muito pulverizado no País, o que abre oportunidades de crescimento. Estimativas de mercado apontam que as maiores redes têm menos de 20% de participação no setor.
Sobre a Bluefit
Rede franqueada. A Bluefit foi criada em 2015, em Santo André, na Grande São Paulo. A rede começou a crescer em ritmo mais acelerado depois de um aporte do fundo Leste, em 2017. Hoje, são 102 academias, com outros 33 contratos já assinados para inaugurações. Desse total, 61 são unidades próprias.
A Smart Fit, primeira do setor, tem presença muito mais significativa. Encerrou o primeiro semestre do ano com 981 academias, alta de 15% em um ano. No Brasil, a terceira posição é da Selfit, com 63 unidades..
O mercado fitness brasileiro é um dos maiores do mundo, conforme dados da associação internacional IHRSA. Segundo levantamento mas recente, esse setor movimenta R$ 2,2 bilhões por aqui, com um total de 29 mil unidades e 10,3 milhões de alunos. No entanto, só 4,9% da população hoje frequentam uma academia. As líderes do ranking global têm participações muito mais elevadas: Estados Unidos (21,2%), Canadá (16,7%) e Inglaterra (15,6%).
A equipe de análise da Suno acredita que o setor de academias tem potencial, mas vê o caso da Bluefit com ressalvas, já que para seu crescimento serão necessários investimentos vultosos. "Quem comprar a ação pagará por um crescimento que pode não se concretizar", segundo o documento, enviado a clientes. Por isso, o conselho aos clientes foi de que ficassem de fora do IPO. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
E as ações da Smart Fit, valem a pena? Veja o que pensa a analista Cristiane Feinstenseifer no vídeo a seguir e aproveite para se inscrever no nosso canal de YouTube:
Nem toda boa notícia é favorável: entenda por que o UBS mudou sua visão sobre Itaú (ITUB4), mesmo com resultados fortes
Relatório aponta que valorização acelerada da ação e preço atual já incorporam boa parte dos ganhos futuros do banco
Azul (AZUL4) dá mais um passo na recuperação judicial e consegue aprovação de petições nos EUA
A aérea tem mais duas audiências marcadas para os dias 15 e 24 de julho que vão discutir pontos como o empréstimo DIP, que soma US$ 1,6 bilhão
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
A empresa brasileira tem investido pesado na criptomoeda mais valiosa do mundo desde março deste ano
Em um bom momento na bolsa, Direcional (DIRR3) propõe desdobramento de ações. Veja como vai funcionar
A proposta será votada em assembleia no dia 30 de julho, e a intenção é que o desdobramento seja na proporção de 1 para 3
Nvidia (NVDA34) é tetra: queridinha da IA alcança a marca inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado
A fabricante de chips já flertava com a cifra trilionária desde a semana passada, quando superou o recorde anteriormente estabelecido pela Apple
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026
Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence
O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo
Produção pode salvar o segundo trimestre da Vale (VALE3)? Citi faz as contas e mantém cautela
Para o banco americano, os resultados do 2T25 devem apresentar melhora da produção e potencial alta no minério de ferro, que está sob pressão
BitChat: fundador do Twitter lança app que rivaliza com o WhatsApp e funciona sem internet
Aplicativo criado por Jack Dorsey permite trocar mensagens via Bluetooth ou Wi-Fi local; projeto mira privacidade, descentralização e resistência à censura
JBS (JBSS32) cai mais de 3% na B3 após previsões nada saborosas para o segundo trimestre
Goldman, XP e Itaú BBA cortam projeções e destacam a pressão nos EUA em um trimestre amargo para a gigante das carnes
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar
Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure
Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26
O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide
A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda
Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival