Privatização de estatais é sempre um tema polêmico. Afinal, quando uma grande empresa, como é o caso da Eletrobras (ELET3) pode ser privatizada, o que isso pode significar para os acionistas?
Essas e outras questões são esclarecidas no vídeo que o analista da Empiricus Ruy Hungria produziu. Vamos lá?
A Eletrobras é a maior produtora de energia da América Latina. Recuperando um pouco sua história, a empresa foi extremamente prejudicada com a MP 579, que impôs cotas para sua produção. Com essa medida, ela passou a ter de vender uma parte de sua produção a preço de custo. Isso com uma condição: poder renovar antecipadamente suas usinas. Dessa maneira, a companhia viu sua receita cair e teve de fazer programas de demissão voluntária.
Mesmo com uma mudança de CEO, que trouxe uma série de iniciativas de contenção de despesas, a empresa segue sofrendo com este regime de cotas - isso porque o governo é seu maior acionista. E qual a solução encontrada para contornar esta situação?
A privatização. Como Ruy explica, com esse movimento, o governo deixará de ser o controlador e o responsável por decisões da empresa - portanto, tem-se a chance de fazer a descotização da ELET3.
E ainda existem outras problemáticas envolvidas. Com crises hídricas à vista, essa indústria possui dificuldades para se manter, tendo de elevar seus custos e preços. Sem dúvidas, são pontos a se considerar ao se debater a privatização da Eletrobras (ELET3).
Quer entender mais sobre a situação da empresa, além das possíveis soluções e o que pode ocorrer caso a privatização se concretize? Então, é só dar play no vídeo acima que o nosso analista Ruy Hungria te conta tudo!