BC mantém Selic em 2% ao ano, mas retira o ‘forward guidance’
Bolsa pode ter realização de lucros nesta quinta com derrubada de prescrição, diz especialista; decisão de hoje acontece em meio à alta dos preços das commodities e à valorização do dólar
O Banco Central anunciou há pouco que manteve a Selic em 2% ao ano, em decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa pela manutenção da taxa básica de juros era majoritária entre agentes do mercado.
O Copom ainda derrubou forward guidance - que indicava que a taxa permaneceria baixa por um longo tempo -, avaliando que as expectativas de inflação e as projeções de seu cenário básico estão "suficientemente próximas da meta para o horizonte relevante de política monetária".
O Comitê disse que a retirada do instrumento não implica mecanicamente uma elevação da taxa de juros. Para o Copom, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo "extraordinariamente elevado frente às incertezas quanto à evolução da atividade".
Segundo o Comitê, as próximas decisões dependerão da análise usual do balanço de riscos para a inflação prospectiva.
A Selic está no atual patamar desde agosto do ano passado, depois de sucessivas reduções impulsionadas pela pandemia de covid-19. De lá para cá, houve quatro reuniões do Copom, incluindo a desta quarta.

Inflação e recuperação econômica
A decisão de hoje acontece em meio à alta dos preços das commodities e à valorização do dólar. Ambos os fatores pressionam a inflação, que surpreende desde os últimos meses do ano passado.
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Dados do último mês de 2020 ainda mostraram uma recuperação da atividade. Mas o Copom se mostrou cauteloso, lembrando que os indicadores não contemplam os possíveis efeitos do recente aumento no número de casos de covid-19.
"A incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia permanece acima da usual, sobretudo para o primeiro trimestre deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais", diz o Comitê.
Impacto nos mercados
A decisão do BC pode impactar os mercados nesta quinta por conta da derrubada do forward guidance, avalia o sócio da Unnião Investimentos, João Paulo Teixeira Cardoso.
"A gente já vem tendo uma repercussão no dólar. Muito investidor vem se desfazendo da posição comprada por conta da expectativa de mudança nos juros", diz o especialista.
Segundo o economista, o movimento deve continuar com a moeda americana se desvalorizando. Para os juros futuros, a expectativa é de volatilidade, diz Cardoso, enquanto na bolsa pode haver uma realização de lucros.
Projeções
O Copom também atualizou as projeções para a inflação nesta quarta, de 3,4% para 3,6% em 2021. No ano seguinte, a estimativa foi mantida em 3,4%.
A economista-chefe da Consulenza, Helena Veronese, diz que a mudança nas estimativas é resultado de um entendimento do Comitê de que a inflação de curto prazo surpreendeu para cima.
"Isso fez com que suas projeções se aproximassem do centro da meta", diz a especialista. O centro da meta de inflação perseguida pelo BC em 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto. A meta de 2022 é de 3,50%, com a mesma margem.
Em 2020, o IPCA terminou o ano em 4,23%, acima da meta mas dentro do intervalo de tolerência. O BC mexe na taxa de juros para alcançar a meta de inflação.
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