A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) deu início ao processo de abertura do capital de sua divisão de mineração, com a operação podendo movimentar até R$ 8,1 bilhões.
Para isso, a situação precisa estar extremamente favorável para a empresa comandada por Benjamin Steinbruch. O montante considera a venda de todos os lotes de ações, um total de 720.817.408 papéis, no maior preço da faixa indicativa – que varia de R$ 8,50 a R$ 11,35.
Segundo o documento divulgado pela CSN na sexta-feira (22) anunciando o lançamento da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a operação prevê a venda de, inicialmente, 533.939.821 papéis, sendo 161.189.078 na tranche primária (quando os recursos vão para o caixa da empresa) e 372.749.743 na secundária (quando os acionistas vendem participação).
No caso da oferta secundária, a CSN vai vender um total de 327.593.584 ações que tem na CSN Mineração, enquanto a sul-coreana Posco vai colocar 7.565.145 papéis à venda e a japonesa Japão Brasil Minério de Ferro Participações um total de 37.591.014 ativos.
O IPO da CSN Mineração prevê ainda a possibilidade de a quantidade de ações ser acrescida em até 80.090.823 unidades por meio do lote suplementar, para estabilização do preço das ações durante os primeiros pregões, e um lote adicional de até 106.787.764 ações, que contém participações adicionais da CSN e suas sócias asiáticas.
O preço por ação será fixado após o processo de coleta de intenções de investimento com investidores (bookbuilding). Os recursos da oferta primária, de acordo com a CSN, serão utilizados para expandir as operações.
Um grupo de 11 instituições está coordenando o IPO, com o Morgan Stanley atuando como líder e a XP investimentos como agente estabilizador.