Um laço para arrematar as pontas soltas do ano
O recesso de fim de ano está oficialmente começando. É claro que muita gente ainda trabalha nas próximas duas semanas, mas é fato que os escritórios ficarão bem mais “parados” nessa reta final, com a maioria das pessoas com a cabeça nas festas, enquanto os destinos turísticos vão ficando mais agitados.
Mas o mercado e as movimentações corporativas não param - consequentemente, a redação do Seu Dinheiro também não, embora a gente entre em um esquema de plantão, com uma escala de trabalho diferenciada.
Os pregões nas bolsas nem sempre são muito agitados, mas esse é um período em que os grandes investidores, como os fundos de investimento, ainda buscam maneiras de fechar bem o ano em termos de rentabilidade.
Muita gente também aproveita a época para rever suas carteiras e investir os bônus e o 13º salário, ou mesmo planejar aportes na previdência privada.
E, nas empresas brasileiras, vemos um festival de anúncios de distribuição de dividendos, correria para o fechamento do ano fiscal, trocas de altos executivos e algumas movimentações acionárias - sempre rola uma ou outra fusão ou aquisição anunciada no apagar das luzes do ano que termina.
Nós aqui no Seu Dinheiro continuaremos atentos a tudo, inclusive trazendo para você o balanço do desempenho dos investimentos no ano e as perspectivas para 2022.
Leia Também
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
Na última semana, vimos o mercado, as empresas e mesmo os órgãos reguladores dando alguns arremates pré-recesso, os retoques finais em questões que ainda estavam pendentes.
Os mercados reagiram às últimas decisões de juros feitas pelos bancos centrais neste ano de 2021, demonstrando certo alívio com a postura aparentemente mais dura adotada pelo Federal Reserve, o banco central americano, contra a inflação.
Nesta matéria superdidática, a Carolina Gama dá todos os detalhes da decisão do Fed, mostra qual a expectativa para os próximos passos da autoridade monetária e explica os efeitos da política da instituição nos seus investimentos.
No noticiário corporativo, vimos a aprovação, pelo Cade, das fusões entre Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3) e de Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3), esta última surpreendentemente sem qualquer restrição.
Finalmente, tivemos também uma série de anúncios de distribuição de dividendos pelas companhias com ações negociadas na bolsa brasileira: Usiminas, Telefônica, Itaúsa, Weg, TIM, Banco Pan, BTG, Marfrig… a lista é longa, e em muitos desses processos, ainda dá tempo de virar acionista e receber os proventos. Você pode ver todos os anúncios recentes de pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio neste link.
A seguir, confira algumas das principais reportagens do Seu Dinheiro publicadas na última semana:
1. Pressão sobre o dólar
Apesar de os mercados terem reagido bem à decisão do Fed num primeiro momento, o Ibovespa não conseguiu sustentar a alta e acumulou uma baixa de 0,52% na semana, indo aos 107.200 pontos. O dólar à vista, por sua vez, fechou a semana com alta acumulada de 1,26%, a R$ 5,6850, pressionado pela perspectiva de aperto monetário nos EUA, o que tende a valorizar a moeda americana. Veja como foi o desempenho dos mercados ontem, além de um resumo da semana, na matéria da Jasmine Olga.
2. Onde investir o 13º - parte 2
Na próxima segunda-feira (20), quem trabalha com carteira assinada vai finalmente receber a segunda parcela do 13º salário. Se você ainda não decidiu onde vai investir o seu benefício deste ano, a Larissa Vitória publicou, na última semana, uma matéria com dicas de onde colocar essa grana caso você seja um investidor mais arrojado. Vale a pena conferir!
3. Pizza de frango assado (ou frito)
Os restaurantes, especialmente aqueles localizados em shopping centers, estiveram entre as empresas mais afetadas pela pandemia de covid-19. E a IMC, dona de marcas como Pizza Hut, Frango Assado e KFC, além de atuar com o fornecimento de alimentação para voos comerciais, sentiu na pele - e nas ações - o impacto do “fique em casa”.
Mas agora, os resultados da companhia, negociada na B3 sob o código MEAL3, já começam a revelar uma virada na mesa, relacionada à reabertura e a uma mudança de estratégia, e que ainda não parece estar refletida no preço das ações. O Victor Aguiar fez uma entrevista exclusiva com Alexandre Santoro, o CEO da IMC, que você confere aqui.
4. A ‘pegadinha’ dos melhores FIIs do ano
Os fundos de recebíveis imobiliários (CRIs) são os melhores fundos imobiliários de 2021, sendo os únicos que se salvaram nessa classe de ativos. Devido à alta dos juros e à inflação pressionada, esses fundos, que investem em papéis indexados ao CDI e ao IPCA, têm pago remunerações gordas e atraído os investidores, o que também os leva à valorização.
No entanto, existe uma espécie de “pegadinha” na forma como esses fundos remuneram seus cotistas e informam a sua rentabilidade. Não é nada antiético ou ilegal, mas é algo a que o investidor deveria estar atento antes de mergulhar de cabeça num produto desses, atraído pelos altos rendimentos. O Caio Araujo, analista de FII da Empiricus e colunista do Seu Dinheiro, explicou a questão na sua coluna desta semana, vale a pena ler!
5. Uma ação para todos os climas
Na última semana, a Eneva (ENEV3), que atua na geração de energia termelétrica, anunciou a aquisição da Focus Energia (POWE3), especializada em geração de energia solar, por R$ 960 milhões. A Eneva é uma das empresas preferidas do nosso colunista Ruy Hungria na bolsa, que a considera uma ótima ação para se ter na carteira para enfrentar qualquer cenário. Neste texto, ele explica por que e faz uma análise do negócio, que diversifica a atuação da companhia.
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
