O sonho grande da Americanas virou mico? Guedes na berlinda, Bradesco e outros destaques do dia
As ações da “nova” Americanas (AMER3) despencaram mais de 50% e hoje registram o pior desempenho entre as empresas do Ibovespa, o principal índice da B3, no acumulado do ano.
Investir em empresas com problemas de gestão, mas com marcas sólidas, e implementar uma cultura de alta eficiência e controle de custos.
Com essa fórmula, o bilionário Jorge Paulo Lemann e seus parceiros Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira chegaram ao topo do mundo das cervejas com a AB Inbev.
O que nem todos sabem é que o primeiro teste do “sonho grande” dos empresários fora do setor financeiro aconteceu bem antes. Mais precisamente em 1982, com a compra do controle das Lojas Americanas.
A varejista pode não ter feito o mesmo sucesso da investida do trio no ramo de bebidas, mas sobreviveu às mudanças constantes no ramo e hoje está na arena da disputadíssima batalha pelo comércio eletrônico.
O problema é que a empresa acabou sendo mais lenta do que as concorrentes, algo que de certa forma também aconteceu nos outros negócios de Lemann. Ficou conhecida a declaração do próprio bilionário, que se definiu como um “dinossauro apavorado”.
No caso da varejista, o erro foi manter o negócio digital separado das lojas físicas. A combinação da Americanas com a B2W aconteceu apenas em julho deste ano. Mas o que deveria ser um divisor de águas para a companhia teve um efeito contrário.
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As ações da “nova” Americanas (AMER3) despencaram mais de 50% e hoje registram o pior desempenho entre as empresas do Ibovespa, o principal índice da B3, no acumulado do ano.
E agora, a queda das ações representa uma oportunidade para o investidor na bolsa ou o “sonho grande” se tornou um grande mico? A repórter Jasmine Olga traz em detalhes a história da “novela americana” nesta reportagem que você precisa ler.
Além disso, apresentamos no nosso Instagram uma análise da Western Asset. responsável por gerir R$ 2,7 trilhões ao redor do mundo, sobre o Ibovespa. A gestora enxerga o índice a 130 mil pontos nos próximos 12 meses e aposta em 10 ações para buscar lucros e se proteger.
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O que você espera para os próximos três anos?
Como estou aposentado, parte dos rendimentos compõem a renda total, portanto, espero um mercado um pouco mais estável, sem tantas pandemias, pandemônios ou “everbig” pela frente! Um pouco mais de calma para curtir com calma sem tantas emoções! — Duílio Marchetti
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O que você precisa saber hoje?
ESQUENTA DOS MERCADOS
Bolsa hoje: Mercado deve operar na defensiva enquanto monitora desgaste de Paulo Guedes. Feriado tende a drenar liquidez no início de uma semana para a qual está previsto o começo da temporada de balanços nos EUA
APOSTA NO DIGITAL
Bradesco compra participação do Banco do Brasil na fintech Digio por R$ 625 milhões. Banco tem cerca de dois milhões de cartões de crédito e oferece contas e crédito pessoal; a carteira de crédito da empresa é da ordem de R$ 2,5 bilhões.
EXPANDINDO NEGÓCIOS
Vibra (ex-BR Distribuidora) fecha acordo para adquirir até 50% de fatia da Comerc, que faria IPO. Parte da operação se dará por emissão de R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações ordinárias de emissão da comercializadora de energia.
EL BITCOIN
Um mês de bitcoin (BTC) em El Salvador: instabilidade e adoção abrangente marcam primeira economia a adotar a criptomoeda. Nesse período, o bitcoin saiu da casa dos US$ 50 mil, chegou a cair para aproximadamente US$ 40 mil e voltou a subir para US$ 55 mil no início de outubro.
COMPARTILHE, CURTA E GANHE!
Facebook fora do ar? Conheça a rede social que promete pagar em criptomoedas pelos seus posts. A nova rede ganhou os holofotes do mundo cripto na semana passada com a divulgação do nome do CEO da companhia, até então desconhecido.
E-COMMERCE
Amazon acelera a atração de lojistas brasileiros. Empresa lança plataforma que coletará produtos no endereço dos vendedores; a gigante americana também vai abrir espaço em seu estoque para mercadorias de terceiros.
A BOLSA COMO ELA É
As ações dos bancos merecem uma segunda chance? Olhando à frente, a colunista Larissa Quaresma acredita que o cenário está prestes a se inverter novamente para os bancos, agora de forma favorável, com Selic em alta e mudanças na regulação das fintechs.
P.S.: Excepcionalmente hoje não enviaremos a edição da newsletter da noite do Seu Dinheiro.
Uma ótima segunda-feira para você!
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