O que será de 2021: o melhor do Seu Dinheiro na semana
Caro leitor,
Gostaria de começar 2021 com um desejo de feliz ano novo para você e sua família! Muita paz, alegrias, realizações e bons investimentos.
O ano que passou com certeza não deixará saudades em ninguém. Uma pandemia praticamente sem precedentes históricos parou o mundo todo, provocando infelizmente milhões de mortes.
Do lado da economia, vimos os países paralisando suas atividades para evitar a disseminação da covid-19. A consequência foi uma recessão da magnitude da Crise de 1929, com desemprego em massa e fechamento de milhões de empresas. Ninguém atravessou o ano ileso.
Mas, no meio de todo este caos, 2020 mostrou aspectos positivos sobre nós. Desafiada, a humanidade conseguiu demonstrar solidariedade, com inúmeros exemplos de pessoas ajudando aquelas mais necessitadas e vulneráveis à pandemia. Os governos atuaram para evitar o pior, injetando dinheiro nas economias, e nós conseguimos desenvolver uma vacina contra covid-19 em tempo recorde.
Tudo isto gera perspectivas animadoras para 2021. Vemos a pandemia próxima do fim, e isso começou a se traduzir em retomada da economia já no segundo semestre, como ficou claro com o crescimento de 7,7% do PIB no terceiro trimestre.
Leia Também
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Os mercados já reagiram. Depois de uma queda brusca no primeiro semestre, a segunda metade de 2020 foi marcada pela retomada, levando o Ibovespa a fechar o ano no azul, quase alcançando pontuação recorde.
Agora, o grande desafio será manter todos esses ganhos e garantir que todos aproveitem seus frutos. Como disse Samuel Pessôa em entrevista exclusiva para nós, publicada neste sábado, o Brasil poderá crescer 5% em 2021 se formos capazes de resolver a pandemia e lidar com nossos problemas fiscais.
Então, vamos em frente! Este ano tem tudo para ser o da redenção. E espero que possamos fazer isso com a mesma resiliência e humanidade que mostramos nos piores momentos de 2020.
Um grande abraço e bom final de semana!
1. 2020, o ano inesquecível
Aos trancos e barrancos conseguimos atravessar 2020, um ano repleto de eventos incomuns, inesperados e alguns beirando o bizarro.
A gente tem a impressão de que tudo foi causado pelo coronavírus, mas o ano passado foi repleto de fatos que não tinham nada a ver com a pandemia – um exemplo foi o ataque dos Estados Unidos contra um dos principais líderes militares do Irã, gerando medo do início de uma 3ª Guerra Mundial.
Mesmo no mundo dos negócios tivemos casos que ficarão para sempre marcados na história, como a notícia falsa de que Warren Buffett era acionista da empresa de resseguros IRB Brasil.
Para ajudar a refrescar a memória, o Vinícius Pinheiro e o Felipe Saturnino compilaram, com ajuda de toda a equipe do Seu Dinheiro, os dez acontecimentos que marcaram os mercados em 2020.
2. Não desperdice a crise
O ano que passou foi, sem dúvida, difícil em todos os sentidos. No mundo dos investimentos, então, nem se fale. Vimos a bolsa derreter 45% entre o final de fevereiro e março, com direito ao acionamento do circuit breaker (mecanismo de proteção das bolsas que paralisa o pregão quando o Ibovespa cai mais de 10%) por seis vezes, um feito inédito.
Para o nosso colunista Ruy Hungria, por mais doloroso que possa ter sido, um ano atípico como esse que passou deve ser visto como uma oportunidade de aprendizado. Afinal, experiência e conhecimentos técnicos são fundamentais para quem quer ganhar dinheiro na bolsa. E tem melhor experiência do que uma crise como a que vivemos?
Em sua primeira coluna em 2021, Ruy listou sete lições aprendidas nos últimos doze meses e como podemos utilizá-las para nos tornar melhores investidores daqui em diante.
3. O ruim que ficou bom
Tudo apontava para um ano ruim para as siderúrgicas. As medidas para combater a pandemia de covid-19 diminuíram drasticamente a demanda por aço a partir de março, com montadoras e empresas de construção reduzindo a atividade. No primeiro semestre, a produção de aço bruto no Brasil caiu quase 20%.
Só que a situação começou a melhorar no segundo semestre, e as siderúrgicas começaram a ver uma luz no fim do túnel. Houve um repique na demanda interna e externa, principalmente na China. A valorização do dólar, pelo qual o preço do aço é cotado internacionalmente, também ajudou.
Este cenário positivo permitiu às companhias reajustarem, para cima, os preços do aço no mercado interno e aumentar seus lucros. E as ações das principais siderúrgicas reagiram positivamente – os papéis da CSN, por exemplo, lideram as altas percentuais do Ibovespa.
Mas será que este bom momento perdura em 2021? O Felipe Saturnino ouviu gestores e analistas para saber o que esperam para os papéis do setor.
4. IPOs novos
Uma coisa surpreendente em 2020 foi a quantidade de empresas que abriu o capital na bolsa. Mesmo com a crise, fechamos o ano com 27 ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), maior volume desde 2007.
Mas o mais interessante foi a chegada de empresas de fora do eixo Rio-São Paulo. Basta lembrar a operação feita pelo Grupo Mateus, uma gigante varejista do Maranhão, pouco conhecida no Sudeste, que arrecadou R$ 4,6 bilhões. Mais sete companhias de outros Estados abriram o capital na B3.
5. Na busca por mini-Intermédicas
Em um ano marcado por uma pandemia, nada mais natural do que os investidores ficarem de olho no que os principais players do setor de saúde estão planejando.
Enquanto muitas empresas do setor penaram com a situação, principalmente laboratórios e hospitais, a Notre Dame Intermédica conseguiu atravessar com tranquilidade o momento, graças ao seu modelo de verticalização de serviços.
A empresa não só se virou, como conseguiu aumentar a base de beneficiários e adquirir novos hospitais e clínicas.
Para 2021, a estratégia continua sendo expandir suas operações e consolidar a presença em regiões que concentram a maior parte da população brasileira, buscando empresas com o mesmo perfil, ou mini-Intermédicas.
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento