Como investiram as pessoas físicas em 2020?

Os hábitos de investimento das pessoas físicas mudam lentamente, mas mudam. Sim, a caderneta de poupança ainda é a aplicação mais popular entre os brasileiros, e ainda estamos longe do perfil americano, em que a maior parte das pessoas com algum dinheiro guardado investe em ações.
Mas a mudança está acontecendo. Sobretudo porque passamos a ter algo que não tínhamos antes: juro baixo. Realmente baixo. Isso fez toda a diferença.
No ano passado, com a Selic chegando à mínima histórica de 2% ao ano, a pessoa física deu mais alguns passos pequenos em direção à diversificação e a produtos com mais risco e maior potencial de retorno.
Quem não anda se queixando - ou ouvindo alguém próximo se queixar - que o dinheiro não está rendendo nada? Que é melhor comprar um imóvel ou ir para a bolsa do que deixar as economias no banco?
Mesmo assim, a renda fixa ainda desempenha um papel crucial na carteira dos investidores brasileiros, no geral, bastante conservadores. Mas mesmo aí as coisas estão mudando.
Como de costume, a Anbima divulgou hoje o seu balanço de como investiram as pessoas físicas no ano de 2020. O Ivan Ryngelblum acompanhou o evento de divulgação e conta tudo nesta matéria.
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MERCADOS
• O Ibovespa interrompeu a sequência otimista dos últimos três pregões e recuou 0,39%, a 119.260,82 pontos. Pesou nos mercados o medo de ingerência política na Petrobras, após falas de Bolsonaro. O dólar subiu 1,47% e chegou a R$ 5,44.
• A Intelbras estreou com um desempenho impressionante na B3. Enquanto o mercado caía, a empresa de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica bateu uma alta de mais de 20%. Confira na matéria do Ivan Ryngelblum.
EMPRESAS
• IPO à vista? O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, afirmou nesta quinta, que seria natural pensar em uma abertura de capital do banco digital Next, que já ultrapassa os 4 milhões de clientes.
• E falando em abertura de capital, a Mosaico e a Mobly concluíram seus respectivos IPOs e estão prontas para estrear na B3. Veja quanto as duas empresas captaram.
• O Cade conseguiu uma vitória na Justiça numa disputa com o Shopping Iguatemi, em São Paulo, contra a chamada “cláusula de raio”, que proíbe contratualmente a abertura de uma nova unidade de uma mesma loja dentro de uma pequena distância. O processo foi aberto pelo Shopping Jardim Sul em 1998, acusando o Iguatemi de impor a cláusula aos lojistas.
• Ele tem cabelo, também entende de computação e é o novo grande rosto do Vale do Silício. Conheça Andy Jassy, o americano que assumirá o cargo mais alto da Amazon, deixado por Jeff Bezos nesta semana.
• A Itiquira, empresa brasileira liderada por um ex-executivo da XP Investimentos e do Grupo EBX, de Eike Batista, abriu capital na Nasdaq e captou US$ 200 milhões. O que a Itiquira faz? Nada ainda. O Vinícius Pinheiro explica essa aparente esquisitice.
ECONOMIA
• Com a permanência dos níveis dos reservatórios de hidrelétricas baixos e risco de racionamento, o governo federal decidiu manter as usinas termelétricas acionadas e a importação de energia elétrica.
• A produção de veículos no Brasil subiu 4,2% em janeiro ante o mesmo período do ano passado. As vendas, no entanto, recuaram 11,5%, na mesma base de comparação. Confira os números da Anfavea aqui.
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