🔴 OURO DISPARA 55% EM 2025: AINDA DÁ PARA INVESTIR? – SAIBA COMO SE EXPOR AO METAL

Ibovespa e empresas novatas da bolsa caíram; como proteger seu padrão de vida da tempestade? A resposta: o dólar

Ações de techs brasileiras despencaram com a deterioração do ambiente macroeconômico; mais do que nunca é importante investir no exterior

17 de agosto de 2021
11:09 - atualizado às 21:32
Imagem: Shutterstock

Aqui no Brasil, não podemos nos dar ao luxo de dizer uma frase quase onipresente nas cartas anuais de Warren Buffett: “Como ocorre há muitos anos, os EUA continuam sendo um solo econômico fértil”. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por aqui, a narrativa de expansão fiscal como risco macroeconômico só fez se intensificar na semana atual. Na última sexta-feira (13), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu pela primeira vez que o domínio da inflação se torna uma tarefa difícil diante de um fiscal descontrolado. 

Para completar, ontem, penúltimo dia da temporada de resultados do 2T21, a Méliuz (CASH3) divulgou um resultado que foi bom, mas não espetacular. Para investidores melindrados por um cenário estressado, isso foi suficiente para fazer o papel cair 13% em um único pregão. Enjoei (ENJU3), que, aliás, tem um viés ESG interessante, foi na mesma linha. Divulgou um bom resultado, mas não extraordinário, e a ação caiu 16% ontem.

As demais empresas de tecnologia locais, que já haviam soltado seus resultados há dias (ou ainda nem soltado), reagiram em bloco. Mosaico (MOSI3) caiu 10% no pregão de ontem. Infracommerce (IFCM3), que havia divulgado um bom resultado na semana passada, caiu 7%. A BDR do Mercado Livre (MELI34), que havia divulgado um resultado espetacular (essa sim!), caiu 2,1%

Isso tudo diante de um Ibovespa que caiu 1,7% no último pregão. As empresas de tecnologia são sempre as primeiras a sofrer em um macro estressado, assim como as small caps, cujo índice caiu 4% ontem. Isso porque, como provavelmente é sabido pelo leitor, os fluxos de caixa alongados no futuro impõem um desafio de valuation difícil para essas empresas. Elas negociam a um preço que não costuma tolerar muito desaforo. Em um cenário macro difícil, então...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Surpresas constantes

Para esse tipo de companhia, é quase como se as expectativas para os seus resultados não estivessem totalmente refletidas nas projeções divulgadas pelos analistas dos bancos, como é o caso das empresas mais maduras. É como se houvesse uma expectativa inconsciente de surpresa constante. Para essas empresas, não basta atenderem as expectativas; a sustentação dos seus patamares de valuation tem dependido de surpresas positivas, uma atrás da outra.

Leia Também

Por isso, a qualidade da execução dessas firmas (assim como a de todas as escolhidas para o seu portfólio) deve ser soberana, mais do que nunca. A habilidade de julgamento do analista sobre a capacidade de entrega de cada time de gestão sempre foi importante; mas ela se torna nítida quando a maré baixa (é aí que você vê quem está nadando pelado).

Por capacidade de entrega, quero dizer:

  1. Bons retornos sobre capital investido;
  2. Crescimentos que atendem à expectativa sinalizada ao mercado (de preferência, que superem);
  3. Ética na condução dos negócios.

Porque, convenhamos, a última coisa que queremos agora é um comportamento duvidoso por parte daqueles que estão tocando as companhias de nossa escolha.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, posições de tecnologia, principalmente aquelas com valuation muito esticado, devem ter um peso menor na sua carteira de ações (conforme temos recomendado aos nossos assinantes). O tamanho da posição deve ser proporcional à margem de segurança enxergada para aquele papel. Quanto maior a chance de preservação de capital, maior deve ser a posição, e vice-versa. Aos nossos assinantes, recomendamos também que rebalanceiem suas posições para os pesos recomendados nas carteiras que você segue, principalmente após quedas bruscas.

Nós, brasileiros, também precisamos nos atentar a um outro fator. Agora, é de suma importância que evitemos o “home bias”, viés que leva o investidor a dar preferência para ativos do seu país de origem.

O segredo está no dólar

Mesmo que você não seja dado(a) a viagens internacionais, as cadeias de suprimento são globais, e a variação cambial impacta seu custo de vida, quer você goste disso ou não.

O algodão, insumo de boa parte das roupas que você compra, é uma commodity, cujo preço é determinado no mercado global e, por consequência, acompanha o dólar. Isso vale também para os alimentos industrializados, que usam trigo, açúcar e soja, entre outros insumos. Mesma coisa para os eletrônicos, que utilizam mão de obra altamente qualificada em suas criação e fabricação. Todos esses produtos oscilam juntamente com o dólar. Você precisa proteger o seu custo de vida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aqueles que seguem as recomendações da Carteira Empiricus já têm boa parte do seu patrimônio alocado no exterior. Se você não tem, acredito que deveria ter — não tudo, mas uma parte. E não escolhendo ativos internacionais a esmo, mas também empregando critérios rigorosos de seleção de ativos, como temos feito na Carteira Empiricus.

No final das contas, o micro tem de prevalecer. Quem entregar generosos fluxos de caixa ao acionista deve sair menos encharcado dessa tempestade perfeita.

Até lá, segure as pontas e permaneça vivo (ou viva).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje

18 de novembro de 2025 - 8:29

Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?

18 de novembro de 2025 - 6:03

Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje

17 de novembro de 2025 - 7:53

Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos

VISÃO 360

Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’

16 de novembro de 2025 - 8:00

Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje

14 de novembro de 2025 - 8:24

Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira

SEXTOU COM O RUY

Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam

14 de novembro de 2025 - 6:55

Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje

13 de novembro de 2025 - 7:57

Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?

12 de novembro de 2025 - 19:54

Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje

11 de novembro de 2025 - 8:28

Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?

11 de novembro de 2025 - 7:28

No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício

10 de novembro de 2025 - 19:57

Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje

10 de novembro de 2025 - 7:55

Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados

TRILHAS DE CARREIRA

Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas

9 de novembro de 2025 - 8:00

Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje

7 de novembro de 2025 - 8:14

Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde

SEXTOU COM O RUY

Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis

7 de novembro de 2025 - 7:03

Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR

6 de novembro de 2025 - 8:03

BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil

FII DO MÊS

É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar

6 de novembro de 2025 - 6:03

Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje

5 de novembro de 2025 - 8:04

Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje

4 de novembro de 2025 - 7:50

O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação

4 de novembro de 2025 - 7:10

Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar