Deixar de correr nunca foi uma opção: o que um esporte que você só se lembra nas Olimpíadas tem a ver com seus investimentos
Como no esporte, preparo e resiliência, de toda a equipe, são indispensáveis para cruzar a linha de chegada
A corrida de revezamento não faz parte do hall de esportes mais famosos. Muitos de nós só se lembram dessa modalidade a cada quatro anos, nos Jogos Olímpicos.
Mas você deve se lembrar, a ideia é simples: quatro atletas correm a mesma distância com um bastão na mão. Ao fim do seu percurso, passam o bastão para o companheiro, que repete o mesmo movimento.
A origem
Voltando às origens do esporte, no ínterim das competições, os atletas gregos precisavam manter a rotina de treinos. Deixar de correr até a próxima competição não era uma opção.
Por isso, passaram a exercer a função de entregadores de cartas. Um atleta levava as correspondências até certo ponto, onde o próximo corredor continuaria a jornada. Assim surgiram os correios.
Transições costumam ser turbulentas
Como sabemos, o gargalo naturalmente é a passagem do bastão, ou da mensagem. Períodos de transição costumam ser turbulentos, sejam eles em corridas ou nos mercados.
Assim como no atletismo, a passagem de bastão do mês de novembro para o último mês do ano tem sido um momento tenso.
Leia Também
No intervalo de uma semana, ômicron deixou de ser apenas um criptoativo e passou a nomear uma nova variante do coronavírus. O banco central americano mudou seu discurso sobre a dinâmica da inflação e indicou uma retirada de estímulos de forma mais rápida do que o previsto até então.
Aqui no Brasil, ontem vimos a configuração de uma recessão da atividade econômica com a queda do PIB do terceiro trimestre. Não fosse a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado e o otimismo lá de fora, possivelmente já teríamos que ir buscar o “bastão” da nossa Bolsa abaixo dos 100 mil pontos.
A próxima etapa
A próxima etapa desta corrida terá um cenário de diferencial de crescimento maior e diferencial de juros menor em relação aos EUA (e outros países desenvolvidos) durante o ano que pode terminar com um revezamento de diversas lideranças do governo.
Apesar de dura, a corrida em que estamos não é muito diferente do que vimos na última década por aqui.
Crescimento fraco, juros altos, depreciação do real e instabilidade política; já recebemos essa mensagem antes. Ainda assim, quem não se intimidou com os percalços e se manteve na corrida com disciplina certamente encontrou diversas oportunidades.
Na corrida dos investimentos, velocidade importa, mas não adianta deixar o bastão cair e ser desclassificado.
Preparação é indispensável
Como no esporte, preparo e resiliência, de toda a equipe, são indispensáveis para cruzar a linha de chegada.
Diferentemente do que alguns pensam, um bom gestor não tem uma bola de cristal, mas é um cara de reflexo rápido, treinado para responder rapidamente aos sinais para chegar no final da corrida vivo e possivelmente vencê-la, parafraseando Ruy Alves, gestor global da Kinea, um dos nossos multimercados preferidos.
Nesta última quarta-feira, nós aqui da equipe da série Os Melhores Fundos de Investimento conversamos com o Ruy sobre o cenário brasileiro e global para diferentes classes de ativos e, claro, sobre onde a equipe da Kinea enxerga as melhores oportunidades hoje.
A conversa na íntegra está disponível no podcast para os assinantes da série. No próximo episódio, contaremos com a presença de um dos nossos gestores preferidos de ações.
Além disso, na próxima terça-feira, os assinantes da série vão receber uma indicação de um fundo de renda fixa liderado por uma equipe que já passou muito bem por momentos semelhantes ao que estamos vivendo e está à frente de uma estratégia bem diferente do que a dos outros fundos da classe.
Fica aqui, mais uma vez, o convite para que você siga conosco nesta jornada.
Para nós, deixar de correr nunca foi uma opção.
Um abraço,
Laís Costa
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.